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Abcdário Musical

sábado, 31 de janeiro de 2009

Cradle Of Filth





O Cradle Of Filth é, desde 1991, considerado o responsável pela volta da popularidade do gênero musical black/death metal no mundo. Criado na Inglaterra, o grupo era formado inicialmente por Dani Filth (vocal), Paul Ryan (guitarra), Ben Ryan (irmão de Paul e tecladista), Darren (bateria) e John Richard (baixista). Com um ano de estrada, gravaram a primeira demo, “Invoking the Inclean”, seguida pela “Orgiastic Plesure”. Algumas mudanças trouxeram uma nova formação: Robin (baixo), Paul Allender (guitarra) e Nickolas Baker (bateria), além de Dani, Paul e Bem Ryan.As demos começaram a circular pelas gravadoras e, em 1993, eles conseguiram um contrato com a Cacophonus Records. Além da música em si, a gravadora se interessou pelas letras sobre vampirismo e a lenda de Elizabeth Bathory, além das pinturas e roupas que usavam. No ano seguinte, chegou às lojas o álbum de estréia, “The Principle of Evil Made Flesh”, que trazia, ainda, nomes artísticos para os integrantes, como o de Dani, que era Dark Immortall Scream.Em pouco tempo, os irmãos Paul e Ben saíram para formar a banda Blood Divine e entraram Dtuart Anstis e Damien Gregori, respectivamente. Gyan Pyres também entrou na banda no lugar de Paul Allender. Durante a produção do álbum seguinte, perceberam que era hora de trocar de gravadora. “Dusk... And Her Embrance” saiu pela Music For Nations e contou com produção de Kit Woolven. O tema vampirismo ganhou mais espaço entre as composições de Dani, já que ele estudou sobre escritores e filósofos durante a adolescência, como Nietzsche e Marquês de Sade.Para divulgar o segundo disco, o grupo fez uma turnê mundial e percebeu o crescimento do número de fãs. Depois da saída de Damien e a entrada de Lecter Smith, a banda voltou ao estúdio. “Cruelty and the Beasty” saiu em 1998 com produção de Jan Peter Genkel. A referência a Nietzsche nas músicas de Dani estava mais florescida e ajudou a tornar este disco o mais importante da carreira até aquele momento.No mesmo ano, o grupo esteve presente em dois importantes projetos. No tributo ao Slayer, “Slatanic Slaughter II”, em que cantaram “Hell Awaits” e a “Malice Through The Looking Glass”, na coletânea “Gods of Darkness”. O Cradle of Filth chamava cada vez mais a atenção, não só de fãs, mas de religiosos que queriam protestar contra o grupo. A longa turnê que fizeram logo depois do lançamento do disco foi o alvo dos protestantes, em especial nos Estados Unidos. Após a turnê, mais algumas mudanças, as saídas de Nickolas, Lecter e Stuart e a volta de Allender e Pyres. Mesmo assim, o grupo estava sem tecladista.Em 1999, o Cradle of Filth lançou um vídeo com a música “From the Cradle to Enslave”, com duas versões, uma censurada e outra não. No ano seguinte, chegou mais um disco, “Midian”, com Martin no teclado, que é considerado o de melhor qualidade da carreira.Novos projetos surgiram e Dani, naquele mesmo ano estrelou no filme “Cradle of Fear”, que teve mesma produção do vídeo do grupo. Um ano depois, o grupo se apresentou em Nottingham, na Inglaterra, com transmissão ao vivo pela Internet. Este show foi lançado mais tarde em DVD. Logo depois, Robin deixou o grupo e deu lugar a Dave Pybus.Com a nova formação, a banda se apresentou no Ozzfest-UK, ao lado de Ozzy Osbourne, Slayer e System of a Down. Sem Gyan Pyres, que saiu alegando problemas pessoais, Cradle of Filth lançou o quinto disco, “Damnation and a Day”, com participação da Orquestra de Budapeste, em 2003, pela nova gravadora: a Sony. O grupo saiu em turnê pela América do Norte e Europa. Para completar o ano, Dani foi um dos dubladores do desenho animado “Dominator”. O Cradle of Filth pode ser considerado como uma das bandas responsáveis pela ressurreição do black/death metal ao redor do mundo. Não que essas vertentes mais extremas do metal estivessem mortas, mas, no mínimo, podemos dizer que elas estavam restritas à um público bem pequeno. Então, seria melhor dizer que o Cradle foi um dos responsáveis pela popularização que vem ocorrendo nos últimos tempos deste estilo, abrindo espaço para outras excelentes bandas. Não é a toa que Dimmu Borgir, At the Gates, e o pessoal mais veterano como Mayhem e Emperor, conquistaram muitos fãs recentemente.
A banda foi formada na Inglaterra, no verão de 1991, e tinha como membros iniciais o vocalista Dani, o guitarrista Paul Ryan, seu irmão tecladista Ben, o baixista John Richard e o baterista Darren. Com esse line-up, gravaram uma demo em 1992, chamado "Invoking the Unclean". Logo depois gravaram um segundo demo, chamado "Orgiastic Plesure", já com o guitarrista Robin na banda. Este sai da banda pouco tempo depois, mas com a saída do baixista John Richard, ele volta para assumir o baixo, enquanto um novo guitarrista entra, chamado Paul Allender. Com todas essas mudanças, mais um novo demo é gravado, chamado "Total Fucking Darkness". Logo depois, Darren sai da banda para a entrada do excepcional baterista Nickolas Baker.
A essa altura, o Cradle era um sexteto: Dani nos vocais, Robin no baixo, Paul Allender na guitarra, Paul Ryan na outra guitarra, Ben Ryan nos teclados e Nickolas na bateria. No final de 1993, devido a repercussão de "Total Fucking Darkness", a Cacophonus Records contrata a banda, que já se destacava pelo conteúdo de suas letras e pela imagem da banda em si. Assim como as bandas mais antigas do estilo, eles vestiam-se e pintavam-se de um jeito característico, com um apelo gótico muito forte. Mas as letras eram um pouco diferentes: em vez de explorar temas como vikings e ocultismo, os temas preferidos do letrista Dani são vampiros e a lenda de Elizabeth Bathory (que teria sido uma aristocrata européia do século 16 que torturava e matava seus criados, acreditando que ao beber o sangue destes, conservaria sua beleza ao longo da eternidade). As letras de Dani também se destacam por serem muito bem escritas, com um certo apelo poético. E isso não é nada estranho ao sabermos que ele, em sua juventude, leu e estudou obras de escritores e filósofos como Nietzsche, Shelley, Baudelaire, De Sade e Byron.
O primeiro álbum da lançado pela banda saiu em abril de 1994, e se chama "The Principle of Evil Made Flesh". Nesse disco, que vendeu aproximadamente 32.000 cópias, destacam-se músicas como "The Forest Whispers My Name" e "A Crescendo of Passion Bleeding". No encarte do álbum, a banda usa "nomes artísticos", como, por exemplo, "Nocturnal Pulse" para Robin e "Dark Immortall Scream" para Dani.
A sucessão de trocas entre os membros continuava e alguns problemas entre a banda e a Cacophonus começavam a evidenciar-se também. No segundo trabalho da banda, o mini-álbum "Vempire or Dark Faerytales in Phallustein", lançado em 1996, três foram as mudanças no line-up: saíram os irmãos Ryan para darem lugar à Stuart Anstis (guitarrista) e Damien Gregori (tecladista), além da saída de Paul Allender para a entrada de Jared Demeter. Esse mini-álbum também faz relativo sucesso, aumentando a fama e a legião de fãs do grupo.
Enquanto escrevia material para um novo disco, a banda negocia sua saída da Cacophonus, e em novembro de 1996, conseguem trocar de selo. A nova casa agora é a Music For Nations. Ainda antes de um novo lançamento, mais uma mudança na formação: sai o recém chegado Jared para a entrada de Gyan Pyres.
Em 1996, a banda lança então um novo disco, chamado "Dusk ... And Her Embrance" . Produzido por Kit Woolven (Cathedral, Thin Lizzy), é um excelente álbum que tem como principais destaques a belíssima faixa que dá nome ao trabalho e a épica "Malice Through The Looking Glass". Foi produzido durante dois meses; na verdade, a banda ainda estava na Cacophonus quando começou a preparar esse disco, mas já haviam decidido lançá-lo por outro selo devido aos problemas com a antiga gravadora.
"We wanted this album to transcend the way a normal album would sound", disse Dani em uma entrevista na época do lançamento. "We wanted it to sound almost inhuman". No álbum, a banda aparece cada vez mais envolvida com vampirismo, além de misturar a isso uma certa temática erótica, realçada pelos belos vocais femininos que permeiam algumas das melhores faixas (vocais femininos já apareciam nos discos anteriores, mas em bem menor quantidade). Destacam-se ainda belas passagens orquestradas, que fazem desse disco um dos melhores do black metal dos últimos tempos. A partir dele, o prestígio da banda torna-se quase mundial, e o número de fãs agora é bem maior. Atualmente são encontradas edições especiais deste disco, como, por exemplo, uma edição digi-pack com algumas faixas bônus.
Depois de uma grande turnê de divulgação, a banda volta ao estúdio ao lado do produtor Jan Peter Genkel (Therion) para a gravação de um novo álbum, não sem antes ter mais uma mudança em sua formação : saiu o tecladista Damien para dar lugar à Lecter Smith. Assim, lançam em 1998 mais um incrível disco: "Cruelty And The Beast". O título do disco é uma referência à uma frase do filósofo prussiano Friederich Nitzsche, que originalmente dizia: "There is no beast without cruelty" ("não existe besta sem crueldade"). Destacam-se nesse álbum algumas músicas arrebatadoras como "Beneath the Howling Stars" e "Desire in Violent Overture", além da sinistra "Venus in Fears". Nesse disco, temos ainda mais destacada a participação do vocal feminino da cantora Ingrid Pitt. E por fim, destaque especial para a belíssima arte final do disco, principalmente no encarte: a começar pela capa, que é uma das mais bonitas no metal nos últimos tempos (apesar de ultimamente as bandas estarem dando atenção especial a este detalhe), passando pelas páginas que possuem belas imagens da modelo Luiza Morando interpretando Elizabeth Bathory. Existe também uma edição especial desse álbum, que vem com um disco bônus contendo três músicas inéditas (uma delas em versão remix) e dois covers ("Hallowed Be Thy Name" do Iron Maiden e "Black Metal" do Venom).
Ainda em 1998, a banda participa de dois outros projetos: um tributo ao Slayer chamado "Slatanic Slaughter II", no qual a banda toca a música "Hell Awaits" – participam ainda desse tributo bandas como Vader, Benediction e Anathema; e a coletânea "Gods of Darkness", para o qual a banda contribui com "Malice Through The Looking Glass", e figura ao lado de nomes como Dimmu Borgir, Emperor, Satyricon, Mayhem e Dissection.
Depois de mais uma longa e tumultuada turnê (devido à vários problemas com grupos religiosos que protestavam contra as apresentações da banda, principalmente nos EUA), a banda tem mais uma baixa: Nickolas Baker deixa o grupo para ir tocar com o Dimmu Borgir. Ele chega a participar das gravações do último single da banda, "From the Cradle to Slave", lançado já em 1999, que tem ainda a participação de dois outros bateristas. Atualmente, quem ocupa este posto na banda é David Hirscheimer que, aparentemente, já se tornou membro efetivo. Logo depois do lançamento do single, mais mudanças: saíram Lecter Smith e Stuart Anstis (motivo: diferenças pessoais com Dani) para a volta dos guitarristas Paul Allender e Gyan Pyres. A banda continua procurando um tecladista.
Continuando em 1999, a banda participou de uma outra coletânea, chamada "Beauty in Darkness". O Cradle toca a música "Cruelty Brought The Orchids". Participam também deste projeto bandas como Crematory, My Dying Bride e Moonspell. É um gênero musical silencioso...




Ahahahahaha...

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