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Abcdário Musical

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Eros Ramazzotti


Biografia Eros Ramazzotti

Eros Luciano Walter Ramazzotti Molina
Nasce às 11 horas no hospitalSan Giovanni de Roma, dia 28 de outubro de 1963, e desde
muito jovem manifesta uma instintiva paixão pela música. Seu lançamento como cantor é em 1981, ano em que participa do concurso "Voci nuove" de Castrocaro e firma o seu primeiro contrato com um jovem selo discográfico. No ano seguinte publica seu primeiro disco de vinil 45rpm "Ad un amico", enquanto Eros afina com talento sua relação com o instrumento que mais ama, a guitarra. Começa a se fazer conhecido ao grande público, ganhando a edição jovem do Festival de San Remo em 1984, com a canção "Terra promessa", uma balada de forte impacto, que o destaca como um novo personagem do mundo musical.
Ramazzotti gera um significativo êxito em sua segunda aparição no Festival de San Remo em 1985, com "Una storia importante", incluída em seu primeiro álbum, "Cuori Agitati", que o permite acercar-se do mercado europeu. A vitória na categoria "big"de San Remo '86 com "Adesso tu", canção que faz parte do seu segundo disco, "Nuovi Eroi", confirma a popularidade do jovem Ramazzotti (com apenas vinte e dois anos) na Itália, e faz crescer o interesse do público internacional. O terceiro trabalho discográfico "In Certi Momenti" de 1987 (com a participação de Patsy Kensit, no tema "La luce buona delle stelle"), consagra o artista romano ao êxito europeu. A turnê que segue a publicação do álbum, leva Ramazzotti a realizar shows para mais de um milhão de pessoas, durante nove meses: é o primeiro "rock show" italiano a se apresentar para um público tão grande. Ao final da primavera de 1988, se publica o mini-álbum "Musica È" (este, como os anteriores, realizado também em versão espanhola), tem um impacto surpreendente nos mercados discográficos, onde supera as vendas de "In Certi Momenti". Depois de dois anos, longe dos cenários, reaparece em 1990 com "In Ogni Senso", álbum de grande dimensão pop. Publicado também nos Estados Unidos, o álbum proporciona a primeira atuação de Ramazzotti em terra americana, um show sold-out na Rádio City Music Hall de Nova York, onde se grava um vídeo, "In Giro per il Mondo". O longo período transcorrido da turnê termina com a publicação no outono de '91 de um álbum duplo gravado ao vivo, "Eros in Concert", feito em Barcelona e em outras metrópoles do Velho Continente. Três anos depois, em 1993, Eros Ramazzotti reaparece em cena com "Tutte Storie".
É o trabalho mais comprometedor, realizado até agora, de Eros: gravado com músicos de prestígio, fala uma linguagem pop-rock, que o lança, em pouco tempo, acima de todas as hit-parades da Europa. O vídeo clip para o lançamento de "Cose della vita" (a primeira música do álbum) é dirigido por Spike Lee.
A turnê européia que segue a saída de "Tutte Storie" está entre as mais importantes da temporada e se fecha cruzando o oceano: Eros enche os estádios de 15 capitais da América Latina. No seu regresso à Itália, o músico cria "Trio", o êxito musical do ano, no qual é protagonista junto a Pino Daniele e Jovanotti.
Finalizada a turnê, em novembro de 1994, Eros é convidado ao MTV Awards europeus de Berlim, onde atua ao vivo. Neste período, Ramazzotti, livre dos seus anteriores vínculos contratuais, cria (junto com seu irmão Marco) sua própria estrutura de marketing, RADIO RAMA, com sede em Milão, que cuida de todos os aspectos relacionados com sua trajetória artística, e que se converte em uma oportunidade para jovens talentos musicais produzidos por Eros. A criação da Radio Rama coincide com o fechamento de um novo contrato discográfico mundial para a BMG Internacional.
Durante o verão de 1995, Ramazzotti participa do Summer Festival '95, o acontecimento musical europeu que aconteceu em sete estádios (entre eles, Mônaco, Berlim e Bucareste). Um show de excepcional emoção e qualidade artística, no qual são co-protagonistas Rod Stewart, Elton John e Joe Cocker. Neste contexto, Eros se apresenta em um show ao vivo com fortes e emocionantes vibrações rock. Em 13 de maio de 1996 sai simultaneamente em todo o mundo "Dove c'è Musica", o oitavo álbum, e o primeiro idealizado, dirigido e produzido por Eros.
Este álbum, depois de só quatro meses de vida, ganha o prêmio de melhor cd do ano e se reconhece "Più bella cosa" como a canção mais ouvida do verão.
Estes prêmios são autorgados no final do Festivalbar '96. Nessa mesma noite Eros triunfa também como ganhador do concurso, aclamado pelos aplausos e o entusiasmo de um público de 200.000 pessoas no grandioso e espetacular recinto do Plaza do Plebiscito de Nápoles.
Recentemente, Eros foi recebeu a premiação do MTV Awards como melhor cantor europeu, junto com George Michael e Brian Adams.
Além do mais "Dove c'è Musica" alcançou o recorde de vendas em italiano, superando um milhão de cópias vendidas em só 5 meses e um dia. Ao mesmo tempo as vendas mundiais superaram os 4 milhões de cópias.
Em uma discoteca de Cervia em agosto de 1995 Eros conhece Michelle Hunziker, uma belíssima garota ítalo-suíça. Nasce um grande amor. E no dia 5 de dezembro '96 (às 10.30hs) nasce Aurora Sophie Ramazzotti, filha de Eros e de Michelle Hunziker. A pequenina pesa três quilos e 210 gramas. Quem deu a notícia foi a "Radiorama". Seja bem-vida!!!
A carreira discográfica de Eros é, de certa forma, indescritível; mas nas próximas linhas você poderá ter um pequeno resumo. A aventura discográfica de Eros Ramazzotti é um livro em oito capítulos. Oito capítulos, oito discos em onze anos de atividade. O início é comandado por un '45 rotações, "Ad un amico", realizado em '82, no qual segue dois anos depois "Terra promessa", a canção com a qual Eros estréia no Festival de San Remo, seguida de '45 rotações "Buongiorno bambina". Aqui terminam as '45 rotações e começa a discografia maior. O primeiro LP (o cd não era nem previsto) é de '85, "Cuori Agitati" e contém "Una storia importante", uma canção que já inclui muitas das características da musicalidade futura de Ramazzotti, e também "Dritto per quell'unica via", um título que Eros continuará a propor nos seus concertos.O ano sucessivo é a vez de "Nuovi Eroi", que contém outro título "Adesso tu", que vence em San Remo e entra, por direito, na história da música pop, enquanto Eros e as suas canções começam a tornar-se o símbolo daquele universo juvenil de "garotos normais", que vivem dos sonhos e ilusões, das esperanças e fracassos, de amores e de amizades.
Em '87 sai "In Certi Momenti", contendo dez canções entre as quais "Questo mio vivere un pò fuori", "Libero dialogo" e "La luce buona delle stelle", interpretada junto com a bela cantora inglesa Patsy Kensit. O álbum consegue grande popularidade na Europa (supera os dois milhões de cópias), mas no verão de '88 acontece um imprevisto. Algumas idéias pensadas para "In Certi Momenti" e logo deixadas de lado, tomam lentamente a forma de uma suite, "Musica è", mais de onze minutos de grande melodia, um tema que dá a idéia de uma união entre o pop e as versões sinfônicas de rock progressivo. O disco é recebido com entusiasmo e ao final de sua "vida comercial" vende mais que seu irmão mais velho. O quinto álbum é " In Ogni Senso", a fotografia da capa mostra Eros junto com uma série de personagens da vida cotidiana, justamente para evidenciar o elo que une o cantor aos acontecimentos e as emoções da vida de todos. No disco doces canções, com algumas obras primas, como "Se bastasse una canzone", melódica e com um grande efeito gospel, que já marca uma evolução do gosto musical de Eros entre o soul-pop internacional. No mesmo disco outros dos títulos que vão perdurar são "Amarti è l'immenso per me" e "Cantico". A fita com as atuações ao vivo chega em '91, com "Eros In Concert", álbum duplo com vinte e seis canções, de "Terra promessa" a "Cantico", de "Nuovi eroi" a "Musica é". Junto com os clássicos, duas novidades: "Toma la luna" e "Amarte es total" interpretadas em castelhano (desde a expansão, Eros tem gravado pontualmente seus discos nessa língua, para edições dirigidas a um público ibérico e hispanoamenricano) e gravadas em Barcelona, em honra ao público espanhol que, como o alemão, é desde sempre o mais entusiasta das canções de Eros.
Transcorrem dois anos e uma guitarra dura e penetrante abre de surpresa o álbum "Tutte Storie", a guitarra de "Cose della vita". Chegamos ao ano de 1993. É o primeiro sinal de um novo horizonte musical alcançado por Eros, um horizonte onde o pop se encontra com o rock, com rasgos de soul e de rhythm'n'blues. O disco contém vários títulos que tem que constar na lista dos mais importantes de Eros Ramazzotti:"A mezza via", "Un'altra te", "Un grosso no", "Niente di male"; histórias de dúvidas, de sensações, amores e da consciêcia de um homem de trinta anos. Estamos em '96 e "Dove c'è musica" chega a ser o oitavo capítulo desta história musical.
Vou escrever sobre este maravilhoso cd. Eros se apresenta ao público com um álbum de doze canções que revelam os seus novos horizontes artísticos, fruto da combinação do seu clássico estilo melódico e de intuições inéditas. "É o álbum mais pessoal e mais rico de energia entre aqueles que tenho realizado até agora" explica Eros "O seu segredo? O meu desejo de fazer música sem fronteiras".
Sem fronteiras. Esta é a palavra de ordem do disco que, como indicam o título e a imagem da capa (um Ramazzotti andando de bicicleta, em um ambiente surreal, diretamente no sentido de uma meta longínqua), querendo ser companheiro de viagem para cada lugar onde existe amor, amizade, esperança. É justamente esse o motivo do título do cd "Dove c'è musica", uma canção de impacto imediato, um convite para manterem vivos os sonhos com força e teimosia: "Qualquer um tem dito a música é fraternidade, boa esperança, boa esperança". Uma canção que se afasta pelo arranjo e melodia do habitual estilo ramazzottiano, que sugere como seu disco reina sobre um espírito livre, o espírito de um músico maduro.
Eros sempre tem feito da sua voz um bilhete de apresentação... Eis então "L'Aurora", canção de grande emoção, na qual parece que Eros quer experimentar um novo modo de usar a sua inconfundível voz, apresenta-a de uma forma inédita, mais sofisticada, quase experimental. Todo o cd vive sobre esta novidade de estilo. Com "L'uragano Meri", caracterizada pelo som do velho órgão Hemmond de Celso Valli. Conta a história de uma garota "vulcânica", entra-se em um mundo country-pop, enquanto "Questo immenso show", dá voz a vontade de não ser tele-dependente, é rica de sons dos anos '60. A surpresa mais vibrante? É "Yo sin tì", uma passagem de pop latino, a meia estrada entre o merengue e a salsa, uma canção que chegará em todo o mundo interpretada em espanhol justamente para não modificar a origem. Então acabaram as melodias de natureza ramazzottiana? Não precisa ficar com medo: estão lá e em altos níveis, românticas, corais, como já demonstrou o primeiro '45 rotações trazido do cd, "Più bella cosa".
Serena e atraente é "Buona vita", conto de um amigo que mal suporta o caos das metrópolis e quer voltar aos céus limpos do campo.
"Stella gemella" é um texto sobre as diversas faces da solidão, enquanto uma impressão soul-pop atravessa "Lei però", que medita sobre porque a galinha do vizinho é sempre mais gorda, também quando se fala de Amor.
Ainda sobre os sentimentos podemos citar "Quasi amore", uma canção lentíssima e rica de vibrações "que exprime com palavras certas a dificuldade de decidir sobre o futuro de um amor quando pede para dar um passo decisivo com relação a um vínculo mais sério", como explica o próprio Ramazzotti.
Textos simples, como sempre, mas nunca superficiais. Como em "Lettera al futuro", inspirada em um conto de Edgar Allan Poe, que é uma balada sobre os medos do nosso mundo às portas do ano 2000, enquanto "Io amerò" é uma canção de grande clima, repleta de religiosidade e de perguntas sobre o sentido das coisas e da vida.
No conjunto o disco é o primeiro fruto de uma ascensão humana e profissional que tem levado Eros a realizar as escolhas pessoais e artísticas muito atenciosamente. Uma ascensão que tem levado o músico, uma vez acabado o relacionamento com a DDD, a casa discográfica pela qual Eros saiu sem dar início, para criar uma sociedade sua de produção, Radio Rama, e para unir-se a BMG, uma das casas discográficas líder do mercado internacional.
"Dove c'è musica" é sobre tudo o primeiro disco do Ramazzotti músico e produtor. Eros tem de fato escrito e produzido cada pedaço, auxiliado por dois colaboradores reais como Adelio Cogliati para os textos e Celso Valli para os arranjos, enquanto outros autores contribuem também: Vladi Tosetto, Claudio Guidetti, Maurizio Fabrizio e Mario Lavezzi, com a ajuda do rockstar ibérico Nacho Maño, que traduziu o texto de "Yo sin tí" em espanhol. De grande expressão e experiência internacional o grupo de músicos empenhados nas gravações: os guitarristas Mike Landau e Nathan East, o baixista preferido de Eric Clapton, da baterista Vinnie Colaiuta e Jerry Hey, trompetista sempre ao lado de Quincy Jones. Estes e outros quarenta e cinco músicos de prestígio tem realizado o álbum entre a Itália e a Califórnia, nos estúdios A&M de Los Angeles (onde foi realizado "We Are the World", a sessão comandada por Quincy Jones que junto aos mais grandes músicos e intérpretes do pop-rock americano), Fonoprint de Bolonha e LCD de Inverigo, nas proximidades de Milão.
Sempre na Califórnia eram realizadas as imagens de "Dove c'è musica": seja o vídeo de "Più bella cosa" rodado pelo diretor inglês Nigel Dick (já passando em todos os canais de televisão, o conto das lembranças da procura das peças de uma fotografia, rodado no deserto de El Mirage), seja as fotografias do cd, realizadas por Enrique Badulescu, Michelangelo di Battista e Vicenzo Lo Sasso, para uma produção de nível internacional, pensada e sintonizada sobre as mais contemporâneas produções pop-rock.
Mas, evidentemente, não existe nunca fumaça sem fogo. O empenho para uma grande produção seria inútil se na base não existissem idéias musicais em grau de sustentá-las. Neste sentido o que tem para dizer "Dove c'è musica"? Antes de tudo que o Eros Ramazzotti músico lança-se para o futuro.
A estrada principal do rock melódico permanece inalterada, envolvente, atraente; a sua voz, que já sozinha é marca registrada, percorre com imutável segurança. Mas esta vez Eros divaga, varia, se rende, imprevisível. O rock que já vibrava na entrada de "Cose della vita" recebe sempre maior segurança, fonte também da experiência feita no verão de '95, quando Eros, com uma sólida banda de rock (com dois guitarristas de efeito como Steve Farris e Phil Palmer) se exibiu no festival de Rock Over Europeu; as influências soul e rhythm'n'blues dão a medida de um produto musical nascido da colaboração entre Itália e Estados Unidos.
"Dove c'è musica" chegou a todas as casas especializadas do mundo em 13 de maio de 1996. E para apresentá-lo Ramazzotti não queria modelos de conferências ou discussões, restrito de paixões, fans e operadores do setor musical. "Porque em "Dove c'è musica" triunfam as canções e os sons, e portanto são as canções a falar por mim", comenta Eros. Ouça: "Buona vita a tutti" ("Boa vida a todos").
Agora Eros está preparando um programa de show-cases para mostrar os verdadeiros trabalhos que virão e para antecipar a próxima turnê mundial, que começa em outubro. É esperar para ver...
Eros veio em março de '98 para o Brasil e se apresentou no Olympia (17 e 18) em São Paulo,foram dois dias, dois shows maravilhosos em que ficou provado o grande carisma, a simpatia e o jeito inconfundível de fazer música desse cantor. A cada nota, a cada início de canção algo inédito começava; novos arranjos, novos jeitos de fazer as mesmas ótimas músicas, agora ficou provado, de uma vez por todas, que Eros quer realmente músicas sem fronteiras, que se arrisca sempre e com isso consegue o sucesso.
Foi tocado de tudo um pouco, desde Ma che bello questo amore até Ancora un minuto de sole. As inovações maiores aconteceram em Un'altra te e Quanto amore sei; na primeira foi devido ao ritmo de samba (Eros até arriscou alguns passos) e a segunda foi cantada em português (até que muito bem, para quem nunca tinha arriscado o nosso idioma).
Antes do show eu tive a idéia de escrever o roteiro das músicas, mas isso mostrou-se impossível já nos primeiros acordes de Dove c'è musica, que foi a música inicial, vou escrever as que eu lembro, porém não estão na ordem:
Dove c'è musica, Stella gemella, Terra promessa, Una storia importante, Ma che bello questo amore, Più bella cosa, Memorie, Cose della vita, L'Aurora, Ancora un minuto di sole, Se bastasse una canzone, Un'altra te, Favola, Quanto amore sei, Yo sin tì, Lei però, Buona vita, Un grosso no, Cantico, Un cuore con le ali, bis: Dove c'è musica.
Creio que todos que tiveram a oportunidade de ir não se arrependeram, mas ficou um gostinho de quero mais, muito mais; e quem não foi espera o seu regresso, que está praticamente confirmado para o ano 2001.
Depois desta turnê, Eros lançou o cd "Eros" em '97. Este cd contém dois duetos muito legais: "Musica e'" com Andrea Bocelli e "Cose della vita / Can't stop thinking of you" com Tina Turner. Além de um novo ritmo para "Terra promessa" e "Memorie" este magnífico trabalho conta com duas novas canções: "Ancora un minuto di sole", que fala sobre saber priorizar cada segundo da vida, como um tempo que não volta mais e deve ser vivido com toda a intensidade e "Quanto amore sei" fala de um amor que não cabe em si, de tanto contentamento e felicidade, de duas almas "que viajam em uníssono". Este cd contém 16 faixas, que agradam a todos. Desde "Adesso tu", passando por "Più bella cosa", até "Occhi di speranza" e "Favola". A novidade para nós, brasileiros, foram as duas faixas de bônus: "De todo coração" e "Coisas da vida / Can't stop thinking of you", esse foi realmente um presente para quem fala a língua portuguesa!! Foi DEMAIS!
Em '98 é a vez do cd "Eros Live". A novidade desse cd é o dueto com Joe Cocker "That's all I need to know / Difenderò". Este cd contém 15 faixas, todas com um ritmo muito contagiante, que é a marca registrada das músicas ao vivo do Eros. Se você ainda não conhece nenhum trabalho desse cantor, esse é o cd que eu recomendo...
Depois de 4 anos sem gravar um cd, Eros retorna agora em grande estilo, ou melhor, em "Stilelibero", este é o nome de seu novo trabalho...
Esse cd contém 12 canções, além de uma faixa interativa. Entre essas canções iremos encontrar um dueto com Cher. A música se chama Più che puoi. Ela fala sobre aproveitar todos os instantes da vida, os belos ou os não tão belos assim, para que possamos viver a vida da forma mais intensa que puder. Tem uma parte muito linda que ele diz: "e se te faz sofrer um pouco, pune-a vivendo-a, é a única maneira, surpreendê-la assim..."; a número 1 é "L'ombra del gigante", como o próprio título diz, a música fala sobre a sombra do gigante que insiste em escurecer nossos sonhos, mas não podemos nos esquecer que sempre existem pessoas, prontas a nos fazer sentir bem, que querem nos fazer companhia, basta que nós permitamos; a segunda é "Fuoco nel fuoco", é uma balada com ritmo latino que consegue, também, resgatar o "calor" latino, fala sobre um amor muito intenso entre duas pessoas que não se importam quanto tempo vai durar esse amor, contanto que seja vivido fortemente; a terceira, "Lo spirito degli alberi" conta como nós, quando crescemos, esquecemos as boas coisas da infância, porém, elas não nos abandonaram nunca, e, quando abrimos nossos corações, percebemos e sentimos que elas estavam sempre conosco!; a quarta "Un angelo non 'è", fala de como não existem nem santos nem demônios, isso depende do modo como vemos as pessoas; a quinta "L'aquila e il condor" fala da América do Norte e da América do Sul, que ele teve um sonho onde a águia (americana) e o condor (que só vive nos Andes), voavam juntos, bem, desde que a águia não pense que pode comer o condor, também espero que aconteça um dia; a sexta é o dueto com a Cher; a sétima "Il mio amore per te", (O meu amor por você), nessa música ele faz uma declaração de amor, dizendo que este não terá medo de nada, que esse amor vive dentro dele, e a melhor parte é a que ele diz: "aquelas pessoas que não acreditam em você e não sabem que para mim, você é a única salvação que existe", lindo, não?; a oitava, "E ancor mi chiedo", (E ainda me pergunto) nessa música ele fica completamente em dúvida... diz que crê na sinceridade dela, mas depois, retruca: "aonde vai quando não está comigo?, o que faz quando não está comigo?, você não sabe aquilo que estou passando, você não sabe aquilo que estou pensando agora, me diga se são apenas sombras e nada mais, aquelas que eu vejo ao teu redor quando não está comigo...", porém no final ele fecha: "eu morro quando você não está comigo"; a nona, "Improvvisa luce ad est" fala sobre uma pessoa que está pela primeira vez sozinho, porque a outra ficou muito chateada com o que aconteceu e fez "uma tempestade num copo d'água", ele então diz para que se improvise luz no leste para que a luz queimasse todo o mal; a décima é linda!! se chama "Nell'azzurrità", é uma viagem ao mundo dos sonhos, pelo menos eu, fiz uma imagem muito parecida com um sonho bom, daqueles que não se quer acordar. A melhor frase é: "não existe mais, ficar sozinho, não existe mais, porque entendi que, a outra metade do coração é você...", depois a penúltima, "Amica donna mia" também tem uma imagem bem otimista, nela Eros e Cogliati dizem que o mundo, amanhã, será teu e nas tuas mãos o mundo mudará. "Parecerá com você, belo será como você, será a sua obra de arte de fantasia, caminhará com você, um outro mundo porque, você será o passo certo, o novo caminho, amiga minha dona.", depois a última música, dedicada à Aurora - Sofie. "Per me per sempre", também nos reporta a um mundo de sonho, onde milhares de borboletas deixam o ar colorido, onde tudo é beleza e amor... "para os meus olhos você será, bela como o sol, infinitos vôos do coração, infinita felicidade, quando penso que você é minha para sempre.... para sempre".

RESUMO:


Nome completo: EROS LUCIANO WALTER RAMAZZOTTI.Local de nascimento: Hospital San Giovanni, Roma. Nome do pai: Rodolfo RamazzottiNome da mãe: Raffaella MolinaData de nascimento: 28 de outubro de 1963.Signo: Escorpião.Altura: 1,80 metros.Complexos: Acredita que tem as pernas muito gordas.Aficções: O futebol. Se não tivesse sido cantor, o que mais Eros Ramazzotti teria gostado de ser seria jogador de futebol. O aeromodelismo e a fórmula 1 são outras de suas maiores paixões.Ídolos: Paul Newman, James Dean.Currículo: Começou quando tinha somente 5 anos, adorava cantarolar; já aos 8 anos, tocava guitarra. Em 1984, Eros saltou para a fama cantando no Festival de San Remo a canção Terra Promessa.Seus amores: Sua companheira, Michelle Hunziker, e a pequena Aurora Sofie Ramazzotti.Curiosidades: *Eros é seu verdadeiro nome. Seus pais tiveram grandes problemas com o padre para colocar o nome de Eros, o padre preferia um nome "mais cristão" para o nosso Ramazzotti. Só ante a insistência de seu pai é que o sacerdote aceitou.*Sua esposa o chama carinhosamente de "amo".*Eros tem uma pronunciada cicatriz no queixo porque um cocker o mordeu quando tinha oito anos.*Antes de ser músico Eros foi barman.

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