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Abcdário Musical

sábado, 4 de julho de 2009

Michael Jackson





















Ele revolucionou a dança,o video clipe, com efeitos especiais...ele foi e sempre será o "rei do pop".
A primeira vez em que Michael jackson esteve no Brasil foi em setembro de 1974, quando ele tinha apenas 16 anos, com os Jackson Five, que faziam uma turnê pela América Latina, apresentando-se em São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
A segunda vez foi em outubro de 1993: Michael fez dois shows no Estádio do Morumbi, em São Paulo. Na saída de uma visita a uma fábrica de brinquedos, um dos veículos da comitiva de Michael atropelou dois irmãos: a menina sem gravidade e o menino quebrou a perna. Michael visitou o rapaz no hospital.
A última vez foi em fevereiro de 1996, quando ele esteve novamente no Brasil para gravar um clipe da canção They Don't Care About Us, na Favela Santa Marta do Rio de Janeiro e no Pelourinho, em Salvador.
Michael Joseph Jackson (Gary, 29 de agosto de 1958 — Los Angeles, 25 de junho de 2009) foi um cantor, compositor, ator, dançarino, publicitário, escritor, produtor, poeta, instrumentista, estilista e empresário dos Estados Unidos.
Michael era o sétimo de nove filhos de Joseph e Katherine Jackson. A família inteira – incluindo os irmãos mais velhos, Rebbie, Jackie, Tito, Jermaine, LaToya e Marlon, e os mais novos, Randy e Janet – viveram juntos em uma pequena casa de dois quartos, e o pai sustentava a casa a duras penas trabalhando em uma usina siderúrgica. Por vontade da mãe, mas contra o desejo do pai, as crianças tornaram-se Testemunhas de Jeová e passaram a praticar a evangelização de porta em porta.
De acordo com as regras rígidas do pai, as crianças eram mantidas trancadas em casa enquanto ele trabalhava até tarde da noite. Entretanto, as crianças escapavam freqüentemente para as casas dos vizinhos, onde cantavam e faziam música.
Os irmãos mais velhos mexiam na guitarra do pai Joseph sem sua permissão enquanto ele estava no trabalho. Até que um dia Joseph tomou consciência do talento de seus filhos e resolveu ganhar dinheiro com isso, e assim sair de Gary e ir para a Califórnia, para mais tarde serem contratados pela Motown.
Começou a cantar e a dançar aos cinco anos de idade, iniciando-se na carreira profissional aos onze anos como vocalista dos Jackson Five.
começou logo depois uma carreira solo em 1971, permanecendo como membro do grupo.

Apelidado nos anos seguintes de King of Pop ("rei do pop"), cinco de seus álbuns de estúdio se tornaram os mais vendidos mundialmente de todos os tempos: Off the Wall (1979), Thriller (1982), Bad (1987), Dangerous (1991) e HIStory: Past, Present and Future – Book I (1995). Lançou-se em carreira solo no início da década de 1970, ainda pela Motown, gravadora responsável pelo sucesso do grupo formado por ele e os irmãos. Em idade adulta, gravou o álbum mais vendido da história, Thriller.
No início dos anos 1980, tornou-se uma figura dominante na música pop e o primeiro cantor afro-americano a receber exibição constante na MTV. A popularidade de seus vídeos musicais transmitidos pela MTV, como "Beat It", "Billie Jean" e "Thriller"
são creditados como a causa da transformação do vídeo musical em forma de promoção musical e também de ter tornado o então novo canal famoso.

Vídeos como "Black or White" e "Scream" mantiveram a alta rotatividade dos vídeos de Jackson durante a década de 1990. Foi o criador de um estilo totalmente novo de dança, utilizando especialmente os pés. Com suas performances no palco e clipes, Jackson popularizou uma série de complexas técnicas de dança, como o Robot e o Moonwalk.
Seu estilo diferente e único de cantar, bem como a sonoridade de suas canções influenciaram uma série de artistas nos ramos do hip hop, dance e R&B.
Jackson doou milhões de dólares durante toda sua carreira a causas beneficentes por meio da Dangerous World Tour, compactos voltados à caridade e manutenção de 39 centros de caridades. No entanto, outros aspectos da sua vida pessoal, como a mudança de sua aparência, principalmente a da cor de pele devido ao vitiligo e geraram controvérsia significante a ponto de prejudicar sua imagem pública. Em 1993 foi acusado de abuso de crianças, mas a investigação foi arquivada devido a falta de provas e Jackson não foi a tribunal. Depois, casou-se e foi pai de três filhos, todos os quais geraram controvérsia do público. O cantor teve experiências com crises de saúde desde o início dos anos 90 e sofreu também comentários sobre sua situação financeira. Em 2005, Jackson foi julgado e absolvido das alegações de abuso infantil.
Um dos poucos artistas a entrarem duas vezes ao Rock And Roll Hall of Fame, seus outros prêmios incluem uma série de recordes certificados pelo Guinness World Records - um deles para Thriller como o álbum mundialmente mais vendido de todos os tempos - dezenove Grammys em carreira solo e seis Grammys com The Jacksons e 41 canções a chegar ao topo das paradas como cantor solo - e vendas que superam as 750 milhões de unidades mundialmente, sendo que alguns empresários da Sony já registram a incrível marca de mais de 1 bilhão. Sua vida, constantemente nos jornais, somada a sua carreira de sucesso como pop superstar fez dele parte da história da música rock e cultura popular por mais de quatro décadas. Nos últimos anos, foi citado como a personalidade mais conhecida mundialmente.
Na Motown, Michael junto a seus irmãos gravou vários álbuns, o que lhes rendeu fama mundial. Com apenas treze anos Michael através dos Jackson Five havia colocado quatro canções no topo das paradas, I Want You Back, ABC, I'll Be There, The Love You Save. Michael iniciou sua carreira solo quando ainda estava na Motown ele lançou os álbuns, Got To Be There, Ben, Music & Me e Forever, Michael. Todos com pelo menos um sucesso mundial. A partir de 1973 a popularidade do grupo começou a diminuir, embora eles tivessem sucessos razoáveis como, I Am Love e Dancing Machine. Nesse último, durante as apresentações, Jackson simulava um robô dançando. A dança tornou-se bastante popular no mundo todo.

Durante sua infância Michael e seus irmãos sofreram constante abuso de seu pai. Que batia freqüentemente nas crianças, e as aterrorizava psicologicamente.
Os ensaios eram supervisionados pelo pai com um cinto na mão. Certa vez Michael e seus irmãos foram dormir no quarto de um hotel e deixaram a janela aberta. Joseph escalou a janela com uma máscara no rosto e deu um susto nos irmãos, somente para ensiná-los a não deixar a janela aberta quando fossem dormir. Anos depois, Jackson sofreu pesadelos sobre ser sequestrado do seu quarto e chorava com isso. Durante sua entrevista a apresentadora Oprah Winfrey, em 1993, Michael disse que durante sua infância chorou várias vezes por solidão e que muitas vezes vomitava só de ver seu pai.

No documentário de 2003, Living with Michael Jackson, do jornalista britânico Martin Bashir, o cantor chorou ao relembrar de sua infância.
Em 1975, os Jackson Five saíram da Motown e assinaram contrato com a Epic em busca de mais liberdade para produzir suas canções.


Como resultado do processo judicial, tiveram que mudar o nome para The Jacksons. Michael foi o principal compositor do grupo, escrevendo sucessos como, Shake Your Body (Down To The Ground) , This Place Hotel, Can You Feel It?, Durante a sua adolescência Michael sofreu de depressão por não aceitar estar crescendo, sua pele também passou por um período de alto grau de acne.
Em 1978, Michael co-estrelou The Wiz no papel do espantalho com sua companheira de gravadora, Diana Ross, como Dorothy. As canções do filme foram arranjadas e produzidas por Quincy Jones, que tinha simpatia por Michael. Após assinar o contrato com a Epic em 1978, Michael trabalhou com Quincy em muitos álbuns.
Michael começou a gravar Off the Wall durante a primavera norte-americana de 1979. Com a produção de Quincy Jones, Jackson selecionou dez canções que deram forma ao primeiro álbum solo lançado por ele em idade adulta. Off The Wall causou furor entre o público e a mídia especializada. A mistura de black music e disco do álbum tornou-se referência nos anos que se seguiram. Michael ganhou seu primeiro Grammy com o compacto de "Don't Stop 'Til You Get Enough", uma canção escrita e produzida por ele. Foram dois anos de constante exposição no rádio e na televisão. Foi a primeira vez que um artista colocou quatro canções de um mesmo álbum entre as dez mais tocadas tanto no Reino Unido quando nos Estados Unidos. Em 1980, Off The Wall já era o álbum de black music mais vendido da história. Os números chegam, atualmente, a 25milhões de cópias.
Apesar de ter vendido com um único álbum solo mais do que os Jacksons haviam conseguido na carreira de 11 anos, Michael resolveu continuar com os irmãos, atendendo a pedidos da mãe.
Em 1979 durante um ensaio, Jackson caiu e quebrou o nariz, sendo obrigado a operar o nariz. Sua primeira rinoplastia não foi um completo sucesso, e Jackson reclamou de dificuldades respiratórias que afetavam sua carreira. Ele foi submetido ao Dr. Steven Hoefflin, que realizou a segunda rinoplastia de Jackson e outras subseqüentes operações.
Depois de lançar mais um disco com os Jacksons em setembro de 1980 e cumprir uma apertada agenda de divulgação que incluía especiais no rádio e uma seqüência de 39 espetáculos pelos Estados Unidos, Michael tinha pouco tempo para gravar o álbum que sucederia Off The Wall. Ainda assim, aceitou um convite do cineasta Steven Spielberg para narrar a história do filme E.T., O Extraterrestre (1982) em um disco que ainda incluiria a canção inédita "Someone In The Dark".
Jackson resolveu trabalhar nos dois projetos simultaneamente, o que gerou desconforto na Sony Music. O disco narrado por Michael seria distribuído pela MCA Records no mesmo mês em que a gravadora tinha agendado o lançamento de Thriller. A Sony Music entrou na Justiça e conseguiu cancelar o projeto. Enquanto isso, Jackson concluiu as gravações de Thriller. O álbum foi finalizado em seis meses e lançado em novembro de 1982, depois de vários adiamentos.
Thriller é atualmente o álbum mais vendido da história, com mais de 106 milhões de cópias vendidas no mundo. Nos dois anos que se seguiram ao lançamento, o álbum foi a maior sensação da América, influenciando não somente a música, como também a dança, a moda e a televisão.


Thriller chegou à primeira posição entre os mais vendidos dos Estados Unidos no dia 21 de fevereiro de 1983 e permaneceu na posição por 37 semanas, um recorde. Sete compactos foram lançados e dois conquistaram o primeiro lugar, "Billie Jean" e "Beat It".Thriller foi também um marco na luta contra a discriminação racial na indústria fonográfica. Jackson tornou-se o primeiro artista negro cuja música estava no ar na MTV, com o videoclipe de "Billie Jean", dirigido por Steve Baron.
A canção "Beat It", que tinha participação do guitarrista Eddie Van Halen, fez rádios de rock, na época orientadas a um público essencialmente branco, tocarem a canção de um negro; e fez rádios de black music tocarem rock. Um feito inédito até então.
Durante a divulgação de Thriller na noite de 16 de maio de 1983, 3 mil celebridades norte-americanas lotaram um teatro em Los Angeles para assistir a uma apresentação comemorativa dos 25 anos da gravadora Motown. De suas casas, 50 Milhões de norte-americanos acompanharam pela TV a apresentação dos vários artistas negros, até a entrada dos Irmãos Jacksons, que vão embora e deixam Michael Jackson sozinho no palco. Ele começou a cantar "Billie Jean" , sucesso do álbum que havia lançado seis meses antes. De repente, Michael parou de cantar, andou até o canto esquerdo do palco e voltou deslizando de costas. Naquela noite, mais do que imortalizar o passo de dança criado e batizado décadas antes pelo dançarino Bill Bailey como "Moonwalk" (algo como "passo da lua"), Michael Jackson consagrou-se como o Rei do Pop.

"Foi aquele momento que cristalizou o status de celebridade de Michael Jackson", disse a revista Rolling Stone. "Moonwalk, no mundo do entretenimento, só é comparável ao andar de vagabundo de Chaplin, à sequência de Gene Kelly em Dançando na Chuva e aos passos de Fred Astaire no filme Núpcias Reais". Depois daquela apresentação, tanto Fred Astaire quanto Gene Kelly foram atrás de Jackson para parabenizá-lo por usar tão bem o passo criado por Bailey.

Foi então que o cantor estreou o chapéu e jaqueta pretos e a famosa luva de lantejoulas. Em dezembro daquele ano, Michael e o diretor John Landis estabeleceram também novos horizontes para a produção de videoclipes, quando um curta-metragem de 14 minutos foi lançado para promover a canção "Thriller" ao custo de 600 mil dólares, elevado para os padrões da época.
Também em tempo para o Natal de 1983, um segundo dueto entre Jackson e Paul McCartney chegou às lojas. "Say Say Say" tornou-se o sexto número um de Jackson na América e o nono do ex-Beatle.
Em 27 de Janeiro de 1984, Michael Jackson sofreu um acidente enquanto gravava o segundo comercial para a televisão do contrato de 5 milhões de dólares que havia assinado para ser garoto-propaganda da Pepsi. O cabelo do astro foi incendiado por fogos de artifício. Ele teve queimaduras de segundo grau no couro cabeludo. Michael foi liberado do hospital um dia depois da internação.
Em março de 1984, Jackson lançou em VHS o videoclipe de "Thriller" acompanhado por um documentário sobre os bastidores da produção. A fita, intitulada Making Michael Jackson's Thriller, vendeu 14 milhões de unidade e tornou-se a mais vendida de todos os tempos, até ser superada pela do filme Titanic, de James Cameron, em 1997.

















Em maio seguinte, Thriller entrou para o livro dos recordes e Michael ganhou uma estrela na Calçada da Fama, em Hollywood. Ao final de 1984, Jackson já havia conquistado 94 prêmios por Thriller. Na cerimônia do Grammy Awards daquele ano, o astro estabeleceu um novo recorde conquistando oito prêmios. A marca foi igualada pelo guitarrista mexicano Carlos Santana com o álbum Supernatural, em 2000.
Com o sucesso de Thriller, o interesse do público e da imprensa por Jackson era crescente. Tornaram-se notórios não somente os hábitos pouco usuais do músico, mas também os trabalhos humanitários de Michael, especialmente em prol de crianças e adolescentes. Em maio de 1984, Jackson participou do lançamento de uma campanha contra as drogas na Casa Branca como convidado do presidente americano Ronald Reagan. Em julho, Michael anunciou que reverteria todos os lucros da turnê do álbum Thriller para a caridade. A Victory Tour, com 55 concertos em cidades dos Estados Unidos e Canadá, arrecadou 75 milhões de dólares. A turnê quebrou o recorde de maior público, antes detido por Elvis Presley.
Michael levava seus animais de estimação exóticos para todo lugar. Um chimpanzé chamado Bubbles e uma cobra chamada Muscles.
Em 1985, Michael Jackson se uniu a Lionel Richie e Quincy Jones na missão de arrecadar fundos para a campanha USA for Africa. A idéia era gravar uma canção cujos lucros seriam revertidos para reduzir os índices de mortalidade pela fome no continente africano. Lionel compôs, no piano, a melodia. Michael escreveu a letra em um único dia. O resultado eles chamaram de "We Are The World".
Para gravar a canção, Quincy Jones convidou 44 celebridades da música e televisão, incluindo Cyndi Lauper, Diana Ross, Ray Charles e Stevie Wonder. O projeto arrecadou 200 milhões de dólares para a luta contra a fome na Etiópia.
Michael ganhou dois Grammys por "We Are The World": "Canção do Ano" (com Lionel Richie) e "Gravação do Ano" (com Quincy Jones). A canção recebeu também outros dois prêmios na cerimônia.
Jackson começou uma carreira empresarial. Ele comprou direitos autorais do catálogo Northern Song, que continha canções dos Beatles, Elvis Presley entre outros. McCartney ficou chateado com Jackson e desde então a amizade dos dois parece ter acabado.
Depois de Thriller, Jackson adiou o lançamento de um novo disco por várias vezes. Somente em 1986 o público conheceu uma das canções selecionadas para fazer parte do que seria o álbum Bad. A canção "Another Part Of Me" fazia parte da trilha-sonora do filme Captain EO, produzido por George Lucas e Francis Ford Coppola. Michael estrelava o curta-metragem filmado todo em 3D para a Disney ao custou de um milhão de dólares por minuto. Até 1998, o filme ainda era exibido em parques temáticos da companhia.
Jackson lançou Bad em agosto de 1987, com dois anos de atraso. Para a mídia especializada, o álbum era pouco ousado e uma decepção em comparação com Thriller (1982) ou Off The Wall (1979). Em contrapartida, o público respondeu bem e fez de Bad um grande sucesso. Não tão grandioso quanto Thriller, mas um grande sucesso. O álbum vendeu 32 milhões de cópias em todo o mundo e permaneceu durante algum tempo como o segundo mais vendido da história.
Bad ainda teve um recorde de nove canções lançadas como compacto. Cinco delas chegaram à primeira posição nos Estados Unidos: "I Just Can't Stop Loving You" (com a estreante Siedah Garrett), "Bad", "The Way You Make Me Feel", "Man in the Mirror" e "Dirty Diana". Foi a primeira vez que um artista colocou cinco canções de um mesmo álbum em primeiro lugar.
Durante a divulgação de Bad, a publicação de excentricidades sobre a vida de Michael adquiriu contornos enfáticos. Verdades ou mentiras, tornaram-se parte da imagem que se criou em torno de Jackson. Foi noticiado, por exemplo, que o astro tentou comprar os ossos e roupas de John Merrick, o Homem Elefante. Que ele teria uma parte do próprio nariz, retirada em cirurgia plástica, conservada em uma jarra dentro de casa. Que dormia em uma câmara hiperbárica para retardar o envelhecimento. Mais tarde essas notícias foram desmentidas pelo próprio.
Na época, as alterações na aparência de Michael eram visíveis e geravam muita polêmica.

Os jornais especulavam sobre dezenas cirurgias plásticas, apesar do músico confirmar apenas duas, e possíveis razões para a mudança na cor da pele dele, que estava branca. Especialistas acreditavam que Michael teria se submetido a um tratamento intensivo com hidroquinona, uma substância capaz de clarear a pele. Em 1993, durante entrevista à apresentadora Oprah Winfrey, Jackson afirmou sofrer de vitiligo, uma doença autoimune não contagiosa em que ocorre a perda da pigmentação.
Devido as suas supostas excentricidades, Michael ganhou o apelido ‘Wacko Jacko’, do tablóide The Sun. Vegetariano, Michael supostamente tinha horror a refrigerantes artificiais, apesar de ter feito uma campanha publicitária milionária para a Pepsi.
Bad foi indicado ao Grammy, Michael inclusive fez uma performance lendária no ano de 1988, onde cantou "The Way You Make Me Feel" e "Man In The Mirror". Ele não ganhou nenhum prêmio, o que gerou revolta no cantor. "Eles julgaram minha aparência, não minha música."
Em setembro de 1987, Michael deu início à Bad World Tour, a primeira turnê mundial dele como artista solo, que passou em 15 países e atraiu 4,4 milhões de pessoas aos estádios - um recorde de público que seria superado pelo próprio Michael duas vezes, em 1992 e 1997.
Em maio de 1988, Michael Jackson se mudou da residência da família, Hayvenhurst, em Encino, para um rancho recém-adquirido no vale de Santa Ynez, ao norte de Los Angeles, também na Califórnia.
A propriedade, de 2,7 mil acres, (10,93 km²) foi batizada de Neverland (Terra do Nunca) - uma referência ao livro Peter Pan (1906), de J. M. Barrie. O astro morou sozinho no rancho por 17 anos em busca de privacidade.
Não funcionou,pelo contrário, o isolamento só fez com que aumentasse o interesse do público e consequentemente, da imprensa sobre a vida dele.
Em março de 1990, Michael Jackson assinou um contrato recorde de 1.089 milhões de dólares segundo a revista Forbes, com a Sony Music que asseguraria a permanência dele na gravadora por mais 15 anos . Nesse período, ele deveria lançar seis álbuns e receberia 180 milhões em antecipação por cada um deles. No livro dos recordes, Jackson passou a ser citado como o artista mais bem pago da indústria da música.
Em 1990, durante o American Music Awards, Elizabeth Taylor discursava sobre a vida musical de Jackson quando finalizou: Em minha estima, ele (Michael Jackson) é o único que pode receber o título de "rei da música pop, rock e soul".
A platéia, manifestou-se a favor da proposta e, desde então, o público e a imprensa se referem a Michael Jackson como "King of Pop" ("Rei da música pop").
Depois de um ano longe das paradas de sucesso, Michael pôde ser ouvido novamente nas rádios em novembro de 1991 com a canção "Black Or White", o primeiro compacto que seria lançado do álbum Dangerous. Jackson convidou o diretor John Landis (de "Thriller") para gravar o videoclipe da canção. Quando foi transmitido, o curta-metragem, que tinha dez minutos de duração, gerou controvérsia, mostrando o astro quebrando vitrines de lojas e destruindo um carro com um pé-de-cabra.
O videoclipe foi transmitido simultaneamente para 27 países perante uma audiência estimada em 500 milhões de pessoas, um novo recorde. A reação foi imediata. O segmento considerado violento foi retirado do curta-metragem. Michael se retratou em um comunicado dizendo que o comportamento simulava o instinto de uma pantera, animal em que se transforma durante a história. O vídeo também ficou famoso por mostrar na televisão uma das primeiras metamorfoses geradas em computador. O videoclipe contava com a participação de Macaulay Culkin.
Duas semanas depois, Dangerous foi lançado. O álbum reunia 14 canções inéditas - 12 delas escritas e compostas por Jackson. A produção era, essencialmente, de Teddy Riley, considerado um dos criadores de um novo tipo de som chamado 'new jack swing'. Dangerous gerou outros nove compactos, incluindo três números um: "Black Or White", "Remember The Time" e "In The Closet". O álbum ficou mais de dois anos entre os mais vendidos e foi adquirido por 34 milhões de pessoas no mundo, superando Bad como o segundo melhor desempenho da carreira do cantor.
Jackson fundou a "Heal the World Fundation" em 1992.
A fundação ajudava milhões de crianças ao redor do mundo. Também enviou milhões de dólares para todo o mundo para ajudar as crianças ameaçadas pela guerra e por doenças.
Em junho de 1992, Michael saiu em turnê para divulgar o álbum e quebrou recordes de público firmados anteriormente por ele mesmo durante a Bad World Tour, em 1987 e 1988. A turnê foi interrompida em 1993 depois que ele foi acusado de abusar sexualmente de um menor. Apesar disso, a investida levou para os estádios 3,5 milhões de pessoas em 69 concertos - uma média maior do que qualquer outra turnê até então. Todos os lucros da Dangerous World Tour foram revertidos para caridade.
A Dangerous World Tour foi a turnê que utilizou mais equipamento do mundo. O palco demorava 3 dias para ser montado e eram necessárias mais de 60 carretas, 20 caminhões e 2 jumbos 747 para transportar o equipamento de 2 toneladas e meia que eram: 168 homens trabalhando, 2 telões de cristal líquido, 1000 luzes e mais de 10 mil cabos elétricos. A Dangerous World Tour foi transmitida ao vivo pela HBO e foi a turnê de maior audiência da televisão.
Para retomar a divulgação do álbum Dangerous nos Estados Unidos, interrompida desde que saiu em turnê, Michael programou dois grandes eventos televisivos em 1993. No dia 31 de janeiro, ele se apresentou no intervalo do Super Bowl XXVII, a famosa final do campeonato de futebol americano organizado pela NFL e exibido, nesse ano, pela rede de televisão norte-americana NBC diante de uma audiência de 133,4 milhões de pessoas, se tornando o evento de maior audiência na história da América. Ao contrário de anos anteriores, ele foi a única atração do tradicional "show do intervalo". Devido ao status de estrela de Michael, a rede de televisão norte-americana FOX (concorrente da NBC) deixou de exibir, pela primeira vez, um compacto com os melhores momentos do Super Bowl disputado no ano anterior (Super Bowl XXVI); esse compacto era tradicionalmente exibido quando a emissora não detinha os direitos de transmissão da partida. A performance de Michael foi impressionante. Houve uma explosão e o "Rei da música pop" saiu pulando do chão acompanhado de fogos.
Ele pousou e ficou imóvel em sua famosa postura de estátua por vários minutos (metade do tempo do show), enquanto a multidão ia ao delírio. Uma chuva de fogos caia sobre o astro, que estava com seu tradicional óculos de sol, bracelete, roupa de militar com detalhes em ouro. Ele virou o rosto e lentamente começou a tirar os óculos, jogou-os e começou a cantar e dançar. Michael cantou três canções: "Jam", "Billie Jean" e "Black or White".
O Gran Finale aconteceu após a exibição de uma video-montagem de Michael participando de várias campanhas humanitárias por todo o mundo e, em seguida, 3.500 crianças da região de Los Angeles se juntam a Michael para cantar "Heal the World". Foi o primeiro Super Bowl em que o número do público aumentou durante meia hora de show.
Dangerous subiu 90 posições depois da apresentação. Dez dias depois, concedeu uma entrevista à apresentadora Oprah Winfrey que foi assistida por 100 milhões de telespectadores. Foi a primeira vez em dez anos que Jackson aceitou falar com a imprensa. A entrevista também se tornou um dos eventos mais assistidos de todos os tempos. E o álbum Dangerous voltou ao top 10 após um ano de seu lançamento original.
Depois da morte Ryan White, vítima de HIV, Michael lançou o single Gone Too Soon, e chamou atenção do mundo para pesquisas sobre a cura da AIDS, que na época havia um grande preconceito por parte das pessoas.
Durante a era Dangerous, Jackson visitou vários lugares do mundo, incluindo Iraque e Egito.
Na África quando desembarcou em Gabão, foi recebido por mais de 100 mil pessoas, com um enorme cartaz dizendo "Bem-vindo a casa Michael!". Em sua viagem á Costa do Marfim, Jackson foi coroado "Rei Sani" pelo chefe da tribo.
Em 1993 recebeu o "Grammy Legend Award" por ser uma lenda viva e por sua contribuição ao mundo da música.
Em agosto de 1993 o jovem Jordan Chandler, de 13 anos, representado pelo advogado civil Larry Feldman, acusou Michael Jackson de abuso sexual. As declarações, feitas à imprensa, nunca foram entregues à Justiça e, por conseqüência, o astro não chegou a ser indiciado pelo crime. Apesar disso, o promotor distrital Tom Sneddon deu início a investigações paralelas no final do mês pelo condado de Santa Ynez, residência oficial de Jackson.
As acusações geraram frenesi em todo o mundo. Michael cancelou o último seguimento da turnê do álbum Dangerous em outubro, pouco antes de deixar o México a caminho dos Estados Unidos. Durante uma semana daquele mês não se soube o paradeiro do astro. Ele reapareceu internado aos cuidados do terapeuta Beauchamp Colclough, na Irlanda do Norte, em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos alegando a necessidade de se restabelecer de um vício em analgésicos.
Michael Jackson se pronunciou sobre as alegações pela primeira vez em dezembro de 1993, durante um comunicado transmitido simultaneamente pelas redes CNN, CBS, NBC e ABC, ao vivo do rancho Neverland. Ele se defendeu, afirmando ser incapaz de "causar mal a uma criança".
Depois de seis meses de negociações, contra a vontade do cantor e do seu advogado, a companhia de seguros daquele fechou um acordo de confidencialidade com o dentista Evan Chandler, pai de Jordan Chandler que o acusava. Especula-se que a família tenha embolsado quase 15 milhões de dólares. As investigações paralelas da Justiça foram arquivadas em 1994 por falta de provas. Com o acordo, o único reclamante se recusava a colaborar.
Em 1996 Evan Chandler processou novamente Jackson, alegando que Michael teria violado os termos da ação civil, quando publicamente afirmou nunca ter abusado sexualmente do garoto. Neste novo processo, Chandler referiu-se ao álbum HIStory, bem como a uma entrevista que Michael deu a Diane Sawyer. O pedido abrangia uma indemnização no valor de 60 milhões de dólares e a emissão de uma ordem judicial que lhe permitisse produzir e distribuir o seu próprio álbum, chamado EVANstory.
No mesmo ano, em maio, Jackson casou-se com Lisa Marie Presley. A união foi amplamente divulgada e criticada pela imprensa, que especulava sobre a conveniência do casamento, realizado meses depois do término das investigações criminais contra o astro. A primeira aparição pública do casal foi em setembro durante o MTV Video Music Awards do ano. Eles entraram no palco, seguiram por uma passarela e se beijaram.
O matrimônio durou dois anos...
Em junho de 1995 chegou às lojas o álbum duplo HIStory: Past, Present and Future – Book I. No primeiro disco, uma seleção de quinze sucessos remasterizados. No segundo, a primeira coleção de canções inéditas lançada pelo cantor desde que acusado de abuso sexual. Foram gastos 30 milhões de dólares em publicidade e propaganda para o lançamento do álbum e divulgação de cinco compactos. Foi a maior campanha de marketing já montada para promover um disco. HIStory vendeu quase 30 milhões de cópias.
O videoclipe do primeiro compacto do álbum, Scream, um duelo musical com a irmã Janet, estreou durante uma entrevista concedida por Michael e Lisa Marie à apresentadora Diane Sawyer no programa Primetime, da ABC, um dia antes do lançamento de HIStory. O videoclipe de Scream é o segundo vídeo musical mais caro da história: custou cerca de sete milhões de dólares, perdendo o primeiro lugar apenas para o videoclipe From Yesterday, do grupo 30 Seconds To Mars . Também durante a divulgação do álbum, Jackson esteve no Brasil para gravar cenas do videoclipe da canção "They Don't Care About Us" na favela Santa Marta no Rio de Janeiro e também na Bahia, com o grupo de percussão Olodum.
Em setembro de 1996, Michael Jackson deu início à HIStory World Tour com um show de lotação esgotada na cidade de Praga, na República Checa. Ao término dos concertos, mais de um ano depois, Jackson tinha levado 4.5 milhões de pessoas aos estádios de 56 cidades, em 35 países diferentes. Com isso, a turnê estabelecia um novo recorde mundial de público.
Em novembro de 1996, o astro se casou com a enfermeira dermatologista Deborah Rowe, com quem teve dois filhos. O primeiro, Michael Joseph Jackson Jr., nasceu naquele ano. No ano seguinte, Rowe deu à luz a Paris Katherine Jackson. A enfermeira abriu a mão de todos os direitos maternos e entregou a guarda das crianças a Jackson, gerando grande polêmica. Em 2002, Rowe afirmou, em entrevista à rede americana de televisão FOX, que os filhos foram "presentes" dados por ela ao astro.
Em 1997, oito canções inéditas de HIStory foram remixadas e lançadas na semi-coletânea Blood on the Dance Floor que vendeu 10 milhões de cópias, se tornando o álbum remix mais vendido da história. Entre os produtores responsáveis pelas versões estão Wyclef Jean ("2 Bad"), David Morales ("This Time Around") e Tony Moran ("HIStory"). Um curta-metragem de 35 minutos intitulado Ghosts e estrelado por Jackson estreou nos cinemas europeus na mesma época. O filme, escrito por Stephen King ("Carrie, A Estranha") e dirigido por Stan Winston ("O Predador"), foi concebido como uma releitura do clássico videoclipe produzido para a canção "Thiller" em 1984.
Em maio de 1997, o grupo Jackson Five foi incluído ao Hall da Fama do Rock and Roll. Quatro anos mais tarde, em 2001, Jackson receberia a condecoração como artista solo.
Em 1999, Jackson realizou vários concertos beneficentes chamado, “Michael Jackson & Friends”, que contava com participação de Slash, The Scorpions, Boyz II Men, Mariah Carey, Pavarotti e outros, anos depois Pavarotti e Michael se encontraram novamente na TV.
No ano 2000 Jackson entrou no Guinness World Record, como o artista que mais ajudou pessoas no mundo, por ter ajudado a mais de 39 organizações. No mesmo ano Michael recebeu o título de "Cantor do Milênio" durante o XI World Music Awards, realizado em Mônaco. A cerimônia foi transmitida para mais de 160 países perante uma audiência de quase um bilhão de pessoas. Mariah Carey recebeu prêmio similar, na categoria feminina. Na ocasião foram exaltadas vendas de mais de 200 milhões de álbuns durante a carreira de 29 anos.
Em setembro de 2001, Michael Jackson promoveu dois concertos com lotação esgotada no Madison Square Garden, em Nova York, para celebrar 30 anos de carreira solo. Foi a primeira vez, em 20 anos, que o grupo The Jacksons voltou a se reunir no palco.
Cantaram grandes sucessos, como "I'll Be There", "Can You Feel It" e "I Want You Back". Celebridades como Whitney Houston, Britney Spears, Liza Minelli, *NSYNC, Nick Carter, Aaron Carter, Usher e Gloria Stefan prestaram homenagens a Jackson cantando alguns dos maiores sucessos da carreira dele.
Na platéia, mais personalidades. Assistiram às apresentações Elizabeth Taylor, Macaulay Culkin, Marlon Brando, Ray Charles, Chris Tucker, Nelly Furtado, Will Smith e Quincy Jones.
Para comemorar a data, foram prensadas edições especiais dos álbuns Off The Wall, Thriller, Bad e Dangerous - todos remasterizados, com novos encartes, incluindo canções raras e inéditas, e também entrevistas com o produtor Quincy Jones e o compositor Rod Temperton.
No mês seguinte, outubro, Jackson lançou Invincible, a primeira coleção de novas canções lançada pelo astro em dez anos, desde HIStory, em 1995. Produzido essencialmente por Rodney Jerkins ("If You Had My Love", Jennifer Lopez) e Teddy Riley ("In The Closet"), inclui como convidado o guitarrista Carlos Santana e contém ainda um rap póstumo de Notorious B.I.G.

















Durante a rápida divulgação do álbum ficaram explícitas as divergências entre
Michael e o então-chefe da Sony Music, Tommy Mottola. Os problemas começaram em 2000, quando Jackson tentou retirar a licença das gravações originais do catálogo dele da gravadora para lançamento independente. Assim Michael não precisaria dividir os lucros com a Sony. Entretanto, os advogados de Jackson encontraram cláusulas no contrato dele com a gravadora que impediam a transação.
Para evitar uma disputa judicial, Michael e a Sony fecharam um acordo que permitiria que ele abandonasse a gravadora depois do lançamento de Invincible, mas não antes de um pacote de coletâneas que reuniriam os maiores sucessos dele. A crise se acentuou quando a canção "You Rock My World" vazou para as rádios ilegalmente e teve que ser lançada como primeiro compacto do álbum. Michael queria "Unbreakable" e se negou a colaborar com a divulgação de Invincible.
A Sony boicotou o álbum de Jackson, retirando das lojas após três meses de lançamento. Ainda assim, Invincible vendeu 11 milhões de cópias no mundo todo, algo difícil até para os artistas que estavam no auge na época.
Uma semana após os atentados terroristas de 11 de setembro nos Estados Unidos, Michael Jackson anunciou a gravação de uma canção beneficente para arrecadar fundos a familiares das vítimas. Mais de 35 cantores contribuíram, como Shakira, Celine Dion, Ricky Martin, Luther Vandross, Justin Timberlake, Carlos Santana, Beyoncé, Laura Pausini e Mariah Carey. O compacto nunca foi lançado devido aos desentendimentos do astro com a Sony Music. Além disso, especula-se que o envolvimento de um dos produtores do projeto com a indústria do cinema pornográfico e teria afastado patrocinadores.
Jackson ajudou a formar o “United We Stand: What More Can I Give”, concerto beneficiário realizado no RFK Stadium em Washington. Onde cantou What More Can I Give junto com outros cantores e Man In The Mirror sozinho, porém essa última não foi exibida na televisão.


Jackson teve seu terceiro filho, Prince Michael Jackson II (Blanket) em 2002. A mãe da criança se mantém anônima, Jackson revelou que a criança era resultado de inseminação artificial. Em novembro do mesmo ano, durante sua estadia em Berlim, Jackson apareceu na janela da varanda do quarto de hotel com seu filho recém-nascido.
O cantor surpreendeu a todos quando pôs seu filho com um pano no rosto para fora da janela durante 3 segundos. Supostamente, ele fizera isto para mostrar seu filho aos fãs que se encontravam à entrada do hotel, que teriam pedido que ele o mostrasse. Este ato provocou severas críticas.
Em 2003 a Sony lançou a coletânea Number Ones que vendeu 6 milhões no mundo todo. No mesmo ano foi exibido o documentário “Living with Michael Jackson”, que mostrava o dia-a-dia do cantor. O documentário mostrou a vida de Jackson, a sua infância difícil e seus 3 filhos, a sua casa e o seu isolamento no seu mundo particular.
O cantor foi acusado de pedofilia pelo garoto Gavin Arvizo. Jackson negou as alegações de abuso sexual. Elizabeth Taylor defendeu o cantor em um programa de televisão dizendo que ela tinha estado lá, quando eles estavam na cama, assistindo televisão. “Não houve nada anormal nisso. Nós rimos como crianças, assistimos um monte de filmes da Disney. Não havia nada de estranho nisso.” Durante a investigação, o perfil de Jackson foi examinado por um profissional da saúde mental chamado Dr. Stan Katz; o médico passou várias horas com o acusador também. A avaliação feita por Katz, dizia que Jackson tinha a mente de um garoto e não se encaixava no perfil de um pedófilo.
O julgamento durou cinco meses, até o final de maio de 2005. Durante o julgamento, o cantor novamente sofreu de estresse e grave perda de peso, que viria alterar sua aparência. Em junho, Jackson foi absolvido de todas as acusações, por falta de provas. Depois do julgamento Michael abandonou Neverland e se mudou para o Bahrain. O cantor disse que apesar de amar Neverland, ela tinha trazido coisas ruins (como as acusações) para sua vida e que nunca mais andaria com crianças novamente.
Outra coletânea foi lançada em 2004, The Ultimate Collection, uma caixa com quatro CDs e um DVD. Em março de 2006, a Sony Music lançou nova coletânea, o álbum duplo The Essential Michael Jackson.
Em 2006, Jackson saiu do período de reclusão que estava passando em Bahrain desde que fora inocentado em 2005, e compareceu a diversas premiações e homenagens.

A primeira delas foi a homenagem realizada em maio de 2006 na MTV japonesa, durante a premiação da Video Music Awards Japan '06. Nessa premiação, Jackson recebeu a Legend Award - raramente concebida a alguém -, devido a ele ser o artista masculino internacional que mais vendeu no Japão, uma lenda viva da música. A imprensa em geral fez um enorme destaque para esse evento, devido ao fato de que foi a primeira aparição pública que Jackson fez desde sua absolvição saindo de sua reclusão no Bahrain.
Michael recebeu em 2006, oito Guinness World Records, entre os registros estavam, “Primeiro artista a ganhar mais de cem milhões de dólares em um ano”, “Primeiro artista a vender mais de 100 milhões de álbuns fora dos Estados Unidos”, “ Artista mais bem sucedido no mundo da música” entre outros, sendo ainda cogitado como o artista mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em mais de 8 bilhões de dólares.
Também no ano de 2006, em novembro, Michael compareceu ao World Music Awards. Recebeu o Diamond Award, dado a artistas que venderam mais de 100 milhões de discos. Durante a premiação, Jackson também recebeu o 9º certificado do Guinness da semana, dado em razão das 104 (na época) milhões de cópias vendidas do álbum Thriller.
Em Maio de 2006, Michael se mudou do Bahrain para a cidade de Dublin, na Irlanda, onde continuou a gravar o que será o décimo-terceiro álbum solo da carreira - o primeiro desde Invincible, lançado em 2001. A previsão era que o álbum chegasse às lojas até o verão de 2007 e seria distribuído pela gravadora independente 2 Seas Records, propriedade do sheik do Bahrain Abdulla bin Hamad Al Khalifa. Mas a distribuição por conta da 2 Seas Records já foi descartada. O selo de gravação agora é a Michael Jackson Company Inc., criada há pouco tempo.
Em Outubro do mesmo ano, o programa de televisão Access Hollywood teve acesso ao estúdio enquanto Michael trabalhava com o produtor e rapper Will.i.am, membro-líder do grupo Black Eyed Peas. O estúdio que Michael trabalhava em Dublin era a Grouse Lodge Residential Studios.
Michael e a Sony compraram em 2007 o Famous Music LLC da Viacom. Que lhe concedeu o direito sobre canções de Eminem, Shakira entre outros.
O tão esperado novo álbum, tem previsão para o segundo semestre de 2009. Até o momento, os produtores anunciados são Will I am, Akon e T-Pain.
Numa tentativa de resgatar a visibilidade musical de Jackson, em 11 de fevereiro de 2008, a SonyBMG lançou Thriller 25th, uma edição comemorativa dos 25 anos do lançamento de Thriller, o seu mais conhecido álbum. Foram confeccionados remixes com a participação de artistas da época para compor a lista das faixas. Dentre os convidados estão Will.I.Am, Akon, Fergie e Kanye West
A Edição Especial é composta pelo CD - contendo as faixas convencionais e os remixes, adicionado o verso solo de Vincent Price e a canção inédita For All Time - e um DVD, contendo os clipes do álbum e a performance de Billie Jean no 25º Aniversário da Motown, em 1983.
Thriller 25 pode ser considerado sucesso comercial: Chegou à posição #2 nos Estados Unidos, #3 no Reino Unido, e no TOP#10 em mais de trinta países. Atingiu três semanas em primeiro lugar na França, e duas semanas, em primeiro da Argentina, Bélgica, e no Reino Unido. Foi certificado "Disco de Ouro" em 11 países.

Nos Estados Unidos, Thriller 25th foi o segundo álbum mais vendido na sua semana de estreia, passando dos 166.000 exemplares. Foi inelegivel para o chart Billboard 200 por ser relançamento, mas entrou no Pop Catalog no número um, onde permaneceu durante nove semanas consecutivas. Este foi o melhor lançamento Jackson desde Invincible em 2001, com um valor estimado de 500.000 exemplares e 2 milhões de cópias vendidas em 12 semanas.
Atualmente está entre os 10 álbuns mais vendidos do ano de 2008.
Para comemorar o aniversário de 50 anos de Michael Jackson a SonyBMG lançou “King of Pop” a primeira coletânea interativa de Michael Jackson que contou com seu público para seleção das faixas.
O cantor vendeu seu rancho Neverland, depois de três anos sem morar no lugar. No entanto gerou controvérsia da imprensa, já que ele vendeu a propriedade para uma companhia que ele mesmo era um dos donos.
This Is It seria uma série de 50 concertos que teria início em 13 de Julho de 2009, na O2 Arena, em Londres. Os shows seriam suas primeiras aparições significantes desde a bem-sucedida HIStory World Tour de 1996/1997, já que em 2001, ano de lançamento de seu mais recente álbum de inéditas, não foi realizada uma turnê para a promoção deste álbum, apenas 2 concertos foram realizados na cidade de Nova Iorque para a comemoração de seus 30 anos de carreira. Os 750 mil ingressos para esses concertos esgotaram apenas 5 horas após o início das vendas.
**Em 25 de junho de 2009, foi noticiado que Michael Jackson sofreu uma parada cardíaca em sua casa, na vizinhança de Holmby Hills, Los Angeles, CA, Estados Unidos. Os serviços de emergência médica socorreram o cantor em sua casa, na tentativa de reanimá-lo.

Porém, como Jackson se encontrava em estado de coma profundo, ele foi levado às pressas para o Ronald Reagan UCLA Medical Center, o hospital universitário da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). Desde sua internação, rumores haviam se espalhado pela imprensa confirmando seu falecimento. Às 14h06min (horário local) de 25 de junho de 2009, o site Los Angeles Times tornou-se um dos primeiros a divulgar a morte do astro. Sua morte teve uma repercussão internacional instantânea, sendo motivo de preocupação por parte dos fãs em muitas partes do mundo. Defronte ao hospital da UCLA, muitos fãs do cantor cercaram o prédio à procura de informações sobre a suposta 'morte' de Jackson. Porém, pouco tempo depois da internação de Jackson, sua morte foi confirmada às 14h26min (horário local) do mesmo dia. Michael receberá homenagens em vários países. No Brasil, o Governo do Estado do Rio de Janeiro prometeu erguer uma estátua do astro na favela Santa Marta, local onde ele gravou um videoclipe, na Inglaterra, local onde ele iria fazer os concertos, ganhará uma estátua de cera no famoso museu Madame Tussauds e a casa onde nasceu e viveu, na cidade de Gary, será um museu.
A morte de Jackson foi confirmada pelo porta-voz do Instituto Médico Legal de Los Angeles, Fred Corral. Contudo a parada cardíaca noticiada não foi confirmada pelo porta-voz do hospital.
Na sexta-feira, dia 26 de junho de 2009, após três horas de necrópsia, o corpo do astro pop foi liberado com laudo prévio que descartava indícios de violência como a causa da morte. Entretanto, resultados toxicológicos podem levar de 4 a 6 semanas para serem obtidos e divulgados, ainda nada...04/09/2009.
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A companhia AEG Live, responsável pelas apresentações de Michael Jackson na Arena O2, ainda procura substitutos para o cantor. As bandas ABBA e Led Zeppelin foram sondadas para ocupar as 50 noites que ficaram vagas, após a morte do "Rei do Pop".
Segundo o tablóide britânico "The Sun", a empresa teria oferecido uma fortuna para os dois grupos se apresentarem no local.
"Apenas Michael Jackson poderia lotar 50 noites em um lugar tão grande, mas a junção de Led Zeppelin e ABBA pode rivalizar com ele. Existe muito dinheiro em jogo", disse uma fonte.
A turnê de Michael começaria no próximo dia 13, com uma sequência de 50 shows.

*O tablóide britânico "The Sun" revelou nesta sexta-feira (03/07/09) mais detalhes sobre os remédios que foram achados na casa de Michael Jackson. De acordo com o jornal, dez das vinte substâncias encontradas na mansão são perigosas e potencialmente letais.
Entre analgésicos e anestésicos, a polícia descobriu também antidepressivos, como Valium e antibióticos.
Um dos remédios mais fortes achados na casa do ídolo pop foi o analgésico Metadona, usado para auxiliar dependentes de heroína se livrar do vício das drogas.
O Demerol, remédio similar a morfina e possível causador da morte de Jackson, também estava entre o coquetel particular do astro.
"A casa de Jackson era mais uma farmácia do que um lar", comentou uma fonte próxima às investigações.
Segundo o site "TMZ", a polícia de Los Angeles agora quer saber como esses remédios controlados chegaram às mãos do cantor.
Pelo que se tem conhecimento, Michael usava nomes falsos para comprar as substâncias, entre eles, Omar Arnold e Jack London.
De acordo com o site, uma farmácia localizada próxima a casa de Michael possuía o nome Omar Arnold em seus arquivos.
Dr. Allan Metzger, médico que cuidou de Michael Jackson durante a turnê "HIStory" em 1996, disse que nada sabe sobre a morte do "Rei do Pop".
"Não sei nada sobre a tragédia com Michael. Não prescrevi medicamento relacionado ao que ocorreu com ele", afirmou ao site "TMZ". "Não o tratava há muitos, muito anos", completou.
*O médico deu a declaração após reportagens revelarem que o cantor tinha o hábito de comprar remédios com receitas sob nomes falsos.
"Não estou envolvido na tragédia", diz ex médico de MJ"
Culpa no cartório
Em 2000, Metzger foi repreendido publicamente pela Junta Médica da Califórnia por prescrever receitas com pseudônimos à Janet Jackson, irmã de Michael.
À época, a cantora usou diuréticos e injeções contra hepatite B. O médico alegou que fez isso para preservar a identidade da artista.
Questionado se alguma vez prescreveu receitas ao músico com nomes falsos, Metzger disse que não.
Apesar de não cuidar de seu antigo paciente, o médico contou que ainda mantinha contato com o astro.
A última conversa entre os dois teria acontecido em abril e girou em torno da nova turnê de Jackson, seus filhos, alimentação e hidratação.
*Michael Jackson levava "miniclínica" em suas turnês
Segundo fontes da CNN, Michael Jackson mantinha uma espécie de "miniclínica" durante suas turnês na década de 1990. Ele carregava diversos tipos de medicamentos intravenosos e analgésicos além de ser acompanhado por enfermeiros.
Na última semana, o site americano "TMZ" informou que foram encontradas várias marcas de agulhas no corpo do cantor durante sua autópsia. No entanto, ainda não se sabe se a morte de Michael foi causada pelo abuso de medicamentos.
As autoridades norte-americanas continuam aguardando resultados dos exames toxicológicos, que devem ficar prontos dentro de duas ou três semanas.
*Parece que Debbie Rowe mudou de ideia e vai lutar para conseguir a guarda dos dois filhos mais velhos de Michael Jackson: Prince Michael e Paris.
Em entrevista por telefone para a emissora "NBC", a enfermeira foi clara. "Quero meus filhos.
Rowe destacou que está disposta a se submeter a todos os testes necessários para provar que é a mãe de Prince Michael, 12, e Paris,11, assim como a testes psicológicos.
Ela disse que vai atrás de uma medida cautelar para manter o pai de Michael, Joe Jackson, longe das crianças.
No testamento do cantor, Jackson deixa a guarda de seus filhos com sua mãe, Katherine. A surpresa é que o documento coloca a cantora e amiga Diana Ross como segunda opção para cuidar dos três filhos do "Rei do Pop", caso a avó das crianças não tivesse condições de ser a tutora. Assim, Debbie Rowe não tem direito sobre os bens ou filhos de Jackson.
*Michael Jackson deixou uma quantidade substancial de músicas inéditas que poderão ser apresentadas ao público. Quem contou essa novidade foi Tommy Mottola (ao lado), ex-presidente da Sony, para o jornal britânico "Telegraph".
"Existem dezenas e dezenas de canções que nunca entraram em seus álbuns", afirmou Mottola, que detém os direitos de distribuição das músicas do "Rei do Pop".
Segundo o executivo, as novas produções poderão ser lançadas por bastante tempo, devido à quantidade de material inédito disponível.
"As pessoas vão ouvir um lote de músicas pela primeira vez. Há muito de sua genialidade no material", garantiu.
Entre as inéditas, estão músicas que iriam fazer parte dos discos de Jackson e parcerias recentes como as com o rapper Akon e com o líder do Black Eyed Peas, Will.i.am.
*Uma coisa é certa, Michael Jackson é insubstituível, assim como Elvis Presley,John Lennon,Beatles...enfim, é o "rei do pop". O que mais espanta é a procura e venda dos cds e DVDs de Michael Jackson depois de sua morte, novamente liderando o mercado, uma pena ter de ser assim...morre o homem ídolo e nasce o mito, a lênda.
Muuuitos assuntos vão vir á tona! Herança, dívidas, testamênto...aff!! Será assunto para muitos e muitos anos, mas o que importa é que Michael Jackson sempre estará vivo, em suas canções, em sua dança, nos videos e nas canções que irá com certeza perpetuar sua posição de "rei do pop". Ao mênos aqui no Brasil o garoto que disse ter sido molestado, atualmente um adolescênte, foi á uma delegacia desmentir o pai, foi tudo armação para tirar dinheiro de Michael, esta notícia foi divulgada na sexta, aqui nas TVs. Bom...veremos o que acontecerá...















Terça-feira 07/07/2009, a despedida e homenagens ao rei do pop, com diversos artistas, o adeus á Michael Jackson...

Um abraço e volte sempre, obrigado pela visita.
Até mais...

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