No universo musical, ele é um dos maiores e melhores violonista de todos os tempos e um dos compositores mais expressivos da nossa música, Baden Powell foi um fenômeno, com seu inseparável violão, ele alcançou fama no mundo inteiro, mais um orgulho para o Brasil.
Roberto Baden Powell de Aquino (Varre-Sai, 6 de agosto de 1937 - Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2000) foi um violonista brasileiro, considerado um dos maiores violonista de todos os tempos.(Foto abaixo com Baden Powel e Dulce Nunes)
Filho de Dona Adelina e do violinista Lino de Aquino, que deu-lhe esse nome por ser fã do criador do Escotismo, general britânico Robert Stephenson Smyth Baden-Powell. Baden Powell tinha uma maneira única de tocar violão, incorporando elementos virtuosísticos da técnica clássica e suíngue e harmonia populares. Ele foi considerado por muitos um dos maiores violonistas de todos os tempos.
Explorou de maneira radical os limites do instrumento, o que o transformou em uma rara estrela nacional da área com trânsito internacional.
Conheceu Vinicius de Moraes em 1962, formando uma parceria musical, criando músicas como o Samba da Bênção, Samba em Prelúdio, Deixa e Canto de Ossanha.
Teve músicas gravadas por Beth Carvalho (Samba do Perdão, parceria com Paulo César Pinheiro), Elis Regina (Samba do Perdão, Quaquaraquaquá, Aviso aos Navegantes), todas em parceria com Paulo César Pinheiro; Cai Dentro), Elizeth Cardoso (Valsa do amor que não vem, com Vinícius de Moraes).
Baden Powell é considerado um dos maiores violonistas de todos os tempos, e um dos compositores mais expressivos da nossa música. Criador de um estilo próprio, foi o violonista mais influente de sua geração, tornando-se uma referência entre os violões havídos e as futuras gerações. *Resumo biográfico
Roberto Baden Powell de Aquino nasceu em Varre-Sai, no Norte fluminense, em 6 de agosto de 1937. Seu pai, Lilo de Aquino, militante do escotismo, deu-lhe o nome do general britânico fundador do movimento.
Ainda em 1937, a família - Seu Lilo, Dona Adelina, Baden e a irmã, Vera (o irmão mais velho, Jackson, já havia morrido) - mudou-se para o Rio, indo morar primeiro em Vila Isabel, depois na Saúde e logo em São Cristóvão, onde Baden Powell passou toda a infância e a adolescência.
Aos 8 anos, foi estudar violão com Jaime Florence, o Meira dos regionais de Benedito Lacerda e Canhoto. Na Escola Nacional de Música, estudou teoria musical, harmonia e composição.
Aos 10 anos, havia vencido o programa Papel Carbono, de Renato Murce, porta de entrada para o rádio. Aos 15, munido de uma autorização do Juizado de Menores, era músico profissional.
Em 1962, conhece Vinícius de Moraes, com quem formaria uma das mais importantes parcerias da música popular brasileira (outro parceiro fundamental seria Paulo César Pinheiro, co-autor de Lapinha, a música vencedora da I Bienal do Samba, em 1969).
Naquele ano de 1962, Baden iria pela primeira vez à Europa, onde se tornaria o artista brasileiro de maior prestígio e chegaria a permanecer, às vezes, até cinco anos, apresentando-se e gravando em vários países.
Faleceu em 26 de setembro de 2000.
por Luciana Franca
Baden Powell
Violonista morre no Rio, aos 63 anos, e deixa gravado o CD inédito Lembranças, que será lançado em novembro.
Baden Powell e seu violão, companheiro inseparável, e nos anos 60, ao lado do parceiro Vinícius de Moraes.
Na manhã da terça-feira 26, o violonista Roberto Baden Powell Aquino, 63 anos, morreu vítima de infecção generalizada em decorrência de uma pneumonia bacteriana grave. Diabético, Powell estava internado desde 23 de agosto na Unidade de Tratamento Intensivo da Clínica Sorocaba, no Rio.
Nos últimos dias o estado de saúde do violonista agravou-se e ele foi submetido a sessões diárias de hemodiálise.
O corpo de Powell foi velado na Câmara dos Veradores, no Rio, e enterrado no cemitério São João Batista, no bairro de Botafogo.
Com mais de 70 discos gravados, 60 deles no exterior, a veia musical de Baden Powell, batizado assim em homenagem ao general inglês fundador do escotismo Robert Baden Powell, esteve sempre presente em sua família. O avô, que não chegou a conhecer, era negro, regente e fundador de bandas de escravos e seu pai era uma espécie de violinista amador que ia de casa em casa tocar serenatas para moças e famílias ouvirem da janela.
Powell nasceu em 6 de agosto de 1937 no município fluminense de Varre-e-Sai. Aos três meses de idade mudou-se para o Rio de Janeiro, onde aos 4 anos estreou dedilhando no violão. Aos 13 anos, Powell conheceu todo o Brasil durante suas apresentações, que só aconteciam nas férias escolares.
Talvez por isso, quando completou 15 anos, largou os estudos para dedicar-se totalmente à música.
A família precisava de dinheiro, já que seu pai, que fazia artigos em couro, foi à falência. Nessa época, Powell tocou na orquestra da Rádio Nacional e num cabaré na Lapa, no Rio, onde entrava com certidão falsificada. É desse período seu primeiro sucesso, “Samba Triste”, com o parceiro Billy Blanco.
Em 1959, conheceu o poeta Vinícius de Moraes, que tornou-se seu parceiro mais constante. Como morava longe e tinha de atravessar toda a cidade na madrugada, após compor noite adentro na casa de Vinícius, Powell chegou a morar com o poeta por quatro meses. A moradia rendeu obras como “Samba em Prelúdio”, “O Astronauta”, “Consolação” e “Tem Dó”.
Em 1962 foi a Paris para uma temporada de três meses e acabou retornando somente três anos mais tarde.
Desde então, passou muitas temporadas na Europa. No total, morou mais de 20 anos na Alemanha e França. Em 1995 recebeu o Prêmio Shell pelo conjunto de sua obra.
Baden Powell, que atualmente morava no Rio com sua quinta mulher, Elizabeth do Carmo, deixou gravado um CD inédito.
O álbum Lembranças, finalizado há dois meses, deverá ser lançado em novembro pela gravadora Trama. Os dois filhos de Powell, nascidos na França, também são músicos. Em 1994, o pianista Philippe, 23, e o violonista Louis Marcel, 18, gravaram ao lado do pai, o CD ao vivo Baden Powell & Filhos.
Confiram a galeria de fotos e videos, e se você ainda não tem um cd deste espetacular artista, comece a sua coleção. Se você toca violão, vai apreciar a arte de um dos melhores violonista do mundo e rever seus conceitos quanto a arte de tocar um violão!! Abraço e até mais...
Baden Powell - tristeza
Baden Powell - "Samba em Prelúdio" - Programa Ensaio
Baden Powell & Dulce Nunes- Tristeza & Solidão (Ele acompanha até a respiração dela!)
Baden Powell & Marcia - Lamento (1969)
Baden Powell - "Samba da Benção" -Término do Programa Ensaio
*Samba de Benção
Composição: Baden Powell e Vinícius de Moraes
Intro: D6 Bm7 Dbm7/-5 A7/6 D6 Bm7 Dbm7/-5 A7/6
D6 Bm7 Dbm7/-5 A7/6 D6 Bm7 Dbm7/-5 A7/6 D6
É melhor ser alegre que ser triste, A alegria é melhor coisaque existe
Bm7 Dbm7/-5 A7/6 D6/9 Em6 A7/9 ... D6/9 Em6 A7/9...
É assim como a luz no cora- ção
D6 Bm7 Em7 A7/6 D6 Bm7 Em7 A7/-9 D6
Mas pra fazer um samba com beleza, É preciso um bocado detristeza
Bm7 Em7 A7/6 D6 Bm7 Em7 A7/6 D6 A7... D6 A7 ...
Preciso um bocado de tristeza, Se não não se faz um samba não
D6 Bm7 Dbm7/-5 A7/6 D6 Bm7 Dbm7/-5 A7/6D6
Fazer samba não é con- tar piada, Quem faz samba assim não é denada
Bm7 Dbm7/-5 A7/6 D6/9 Em6 A7/9 ... D6/9 Em6 A7/9...
Um bom samba é uma forma de ora- ção
D6 Bm7 Em7 A7/6 D6 Bm7 Em7 A7/-9 D6
Porque o samba é a tristeza que balança, E a tristeza tem sempreuma esperança
D6 Bm7 Em7 A7/6 D6 Bm7 Em7 A7/6 D6 A7 ... D6 A7 ...
A tristeza tem sempre uma esperança, De um dia não ser maistriste não
D6 Bm7 Dbm7/-5 A7/6 D6 Bm7 Dbm7/-5A7/6 D6
Ponha um pouco de amor, uma cadencia, E vai ver que ninguem nomundo vence
D6 Bm7 Dbm7/-5 A7/6 D6/9 Em6 A7/9 ... D6/9 Em6 A7/9 ...
A beleza que tem um samba, não
D6 Bm7 Em7 A7/6 D6 Bm7 Em7 A7/- D6
Porque o samba nasceu lá na Bahia, E se hoje ele é branco napoesia
D6 Bm7 Em7 A7/6 D6 Bm7 Em7 A7/6 D6 A7
Se hoje é branco na poesia, Ele é negro e demais no cora- ção
D6 Bm7 Em7 A7/6 D6 A7 D6 Bm7 Em7 A7/6 D6 A7 ... D6 A7 ...
Samba da Bênção (Vinicius de Moraes e Baden Powell)
Maria Bethânia
Luis Tosar 💬 #windtalkers
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Há 7 meses
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