No universo musical, ela foi a mais popular cantora do Oriente Médio, cujo a popularidade atravessou fronteiras que alçou a merecida fama, esta foi a belíssima cantora de olhar profundo e misterioso como o oceâno, a talentosa cantora Ofra Haza. Ofra Haza ( Tel Aviv, 19 de Novembro de 1957 — Tel Aviv, 23 de Fevereiro de 2000) foi uma cantora israelita de raízes iemenitas que alcançou grande popularidade no Médio Oriente e internacionalmente. Ofra nasceu no seio de uma família de judeus do Iémen que emigraram para Israel fugidos da perseguição movida naquele país. A mais nova de nove irmãos, cresceu em Tel Aviv, no bairro desfavorecido de Hatikvah, onde viviam judeus que tinham deixado o Iraque e o Iémen. Aos 12 anos integrou um grupo de teatro local que tinha como objetivo a integração social da juventude do bairro, onde Ofracantava e representava. O grupo fez grande sucesso em Israel, apresentando espetáculos em várias cidades do país. Tinha como diretor Bezalel Aloni, que se tornaria mais tarde manager deOfra. Em 1974Ofrafoi vencedora do concurso nacional de canção oriental. Lançou a sua carreira musical a solo em 1978 com a gravação do seu primeiro disco, depois de terprestado o serviço militar obrigatório. Em1983 participou no Festival Eurovisão da Canção, onde alcançou o segundo lugar com o tema "Chai" (Vivo), uma canção escrita pelo poeta israelitaEhud Manor. Por volta de 1985,Ofra começou a optar por uma linha musical menos pop e mais étnica, concretizada com o lançamento do álbumShirey Teyman, baseado em instrumentos tradicionais e poemas do século XVI do rabinoShalom Shabazi. Este disco incluía canções interpretadas em hebraico, árabe e aramaico e seria reeditado alguns anos depois com os títulos de Yemenite Songs e Fifty Gates of Wisdom. Ofrapretendia com ele homenagear os seus pais e a cultura tradicional do Iémen. Com o objectivo de melhor se concentrar numa carreira internacional fixa-se em Los Angeles, mas não deixa de visitar regularmente o seu país natal. Em 1987 sobrevive a um acidente de aviação na fronteira israelo-jordana. Em 1988 uma versão da canção "Im Nin' Alu", que misturava sonoridades do Médio Oriente com sintetizadores e que continha partes da letra em inglês, alcançou grande sucesso internacional. A canção foi número 1 durante nove semanas na Alemanha. O disco Shaday consagrou-a como um sucesso no Canadá, Estados Unidos, Japão e um pouco por todo o mundo. A sua voz foi também usada como sample num sucesso internacional da música techno, "Pump Up the Volume", do grupo M.A.R.R.S. e da música "Paid In Full", interpretada por Eric B. & Rakim. O seu disco seguinte, Desert Wind (1989), praticamente interpretado todo em inglês, apresentava uma linha marcadamente pop. Em 1992,Ofrarecebeu uma nomeação para os Grammy pelo discoKyria. Em 1994, Yitzhak Rabin convidou-a para atuar na cerimónia de atribuição do Prémio Nobel da Paz que teve como galardoados, para além de Rabin, Shimon Peres e Yasser Arafat. Em 1998 casou com Doron Ashkenazi, mas o casal não teve filhos. No mesmo ano foi lançado o filme O Príncipe do Egito, dos estúdios DreamWorks, no qual Ofra emprestou a sua voz à personagem de Yocheved, a mãe de Moisés, tanto na versão original (inglês) como na portuguesa (Portugal). Desempenhou também um papel no filme israelita Tzedek muchlat, um policial baseado em alegações de que crianças de judeus do Iémen foram raptadas na década de cinquenta para serem filhos adotivos de sobreviventes do Holocausto. Colaborou ao longo dos anos com artistas tão diversos como Iggy Pop, Sisters of Mercy, Lou Reed, Paula Abdul ou Duncan Dhu. Faleceuem 2000 no hospital Sheba de Tel Ashomer,vítima de complicaçõesassociadas ao vírus da sida (AIDS), segundo relatos da comunicação social israelita. O seu maridofaleceuno ano seguinte devido a umaoverdose, tendo procedido antes de falecer a diligências legais que impedem conhecer o motivo da morte deOfra. Obrigado por tua visita, entre e participe deste cantinho musical, um abraço e até mais...
*Jerusalem of Gold(tradução) O ar da montanha é límpido como o vinho
E o perfume dos pinheiros é carregado na brisa do lusco-fusco Entre os sons dos sinos. E no contraste de árvore e pedra Capturado nos seus sonhos A cidade assenta-se solitária E no seu meio está o muro.
Refrão: Jerusalém de ouro, e de bronze, e de luz
Entre tudo isso sou um violino para todas as suas canções. Como as cisternas secaram O mercado está vazio E ninguém mais freqüenta o Monte do Templo Na cidade antiga. E nas grutas na montanha Os ventos estão contidos E ninguém mais desce para o Mar Morto Pelos caminhos de Jericó
Refrão: Jerusalém de ouro, e de bronze, e de luz
Entre tudo isso eu sou um violino para todas as suas canções. Mas assim como eu venho cantar hoje para ti, E adornar coroas para ti (contar suas preces) Eu sou o menor das mais jovens de suas criancinhas (ou seja, sou o menos honrado a faze-lo) E o último dos poetas nascidos Pelo seu nome cerram-se os lábios Como o beijo de um Serafim Se eu me esquecer de ti, Jerusalém, O qual é todo ouro....
Refrão: Jerusalém de ouro, e de bronze, e de luz
Entre tudo isso eu sou um violino para todas as suas canções. Nós voltamos para as cisternas Ao mercado e ao local do mercado Um shofar pode ser ouvido a chamar para o Monte do Templo Na velha cidade E nas suas grutas na montanha Milhares de sois brilham Nós desceremos mais uma vez ao Mar Morto Pelo caminho de Jericó.
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